segunda-feira, 27 de agosto de 2012

PORQUE da DESFILIAÇÃO da ADUFMS-Sindical do PROIFES

1. O PROIFES tem utilizado de Plebiscito para nortear as suas deliberações, em detrimento da Assembleia Geral que historicamente é o órgão máximo de deliberação. 2. Encaminha as suas ações por meio de decisões de seu conselho deliberativo, além de utilizar-se do expediente do plebiscito apenas para ratificar as decisões desse conselho, sendo assim, secundariza e despreza a execução das assembleias nos seus poucos sindicatos afiliados; 3. O PROIFES é ilegítimo, porque desrespeita as suas bases. Ele não poderia ter assinado o acordo antes de consultar as bases em assembleia (e não em plebiscito). As bases nas assembleias recusaram; 4. A desfiliação da ADUFMS-Sindical do PROIFES-Federação NÃO acarretará perda de sua representatividade sindical com o governo, existindo a possibilidade de permanecer como um sindicato autônomo (como a ADUNILA, a APUFSC e a APUBH) ou de se refiliar ao ANDES-SN, tornando-se uma seção sindical deste como quando de sua criação; 5. A ADUFMS afirma que outra consequência imediata será a não participação nos Grupos de Trabalho (GTs). Vale lembrar que os GTs que foram acordados com o governo nunca chegaram a se efetivar, o que levou os docentes das IFES à Greve nacional em 2012. Além disso, nada está decidido sobre futuros GTs e já está mais do que provado que o PROIFES, mesmo participando de eventuais GTs em nosso nome, não representa nossos interesses; 6. Por que a proposta do PROIFES/governo não é boa para a categoria: (1) mantém os professores separados em classes que não refletem mais a realidade do nosso trabalho; (2) atenta contra a organização do trabalho docente, fere a autonomia universitária uma vez que será condicionada a normatizações externas, vindas do MEC; (3) provoca desestruturação da carreira e da malha salarial; (4) desvaloriza a titulação; (5) reduz o valor real da remuneração; (6) institui um sistema de avaliação com características incompatíveis com o trabalho acadêmico; (7) aprofunda a hierarquização estratificada em classes com novas barreiras; (8) imprime novamente característica exterior ao desenvolvimento na carreira para o professor titular; (9) desconsidera as profundas injustiças e perdas de direitos; (10) descaracteriza o regime de Dedicação Exclusiva; (11) não assegura que os direitos individuais e coletivos, inclusive dos aposentados e pensionistas, fiquem resguardados no re-enquadramento à nova situação. Outros itens que foram deixados de lado na negociação do PROIFES e o governo: a) Cargos/vagas docentes e de servidores técnico-administrativos nas IFE; b) Ampliação de recursos para manutenção, obras e infraestrutura; c) Gestão democrática nas IFE; d) Programa de expansão (Reuni/Pronatec). COMANDO UNIFICADO DE GREVE DA UFMS

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