segunda-feira, 12 de outubro de 2015

UM BALANÇO NECESSÁRIO DA GREVE NA UFMS

UM BALANÇO NECESSÁRIO DA GREVE NA UFMS. Vitor Wagner Neto de Oliveira (Professor de História do CPTL/UFMS e presidente da ADleste Seção Sindical do ANDES-SN) No dia 28 de maio deflagrou-se a greve docente nas Instituições Federais de Ensino (IFE). No dia 17 de junho iniciamos a greve na UFMS, Campus de Três Lagoas. Foram mais de 130 dias de greve nacional e mais de 110 de greve local. Até chegarmos à deflagração da greve na UFMS realizamos 11 assembleias (entre 2014 e 2015), reuniões nos gabinetes dos professores, conversa com estudantes nas salas de aula, manifestos divulgados na universidade e nas redes sociais, e diálogo com a comunidade externa por meio de panfletagem e da imprensa. A greve foi construída democraticamente e aceita pela maioria dos docentes presentes na assembleia de deflagração, como única ferramenta, legítima, para cobrar respostas efetivas do governo à pauta de reivindicações. A deflagração da greve nas IFE consistiu em uma resposta política à indignação que tomou conta da categoria, depois de várias tentativas infrutíferas de negociação com o governo, desde 2013. Até a deflagração, a última negociação de fato ocorrera em 23 de abril de 2014, na qual foi assinado um acordo entre a Secretaria de Educação Superior (SESu)/ Ministério da Educação (MEC) e ANDES-Sindicato Nacional, em que o governo reconheceu a desestruturação da carreira dos docentes federais e apontou para a continuidade da sua discussão conceitual. Desde então e até o início da greve o governo só enrolou. Por isso a categoria viu na greve o único meio de se fazer ouvir. Às pautas gerais em defesa da universidade pública gratuita e de qualidade socialmente referenciada, garantia de autonomia das IFE, reestruturação da carreira e valorização salarial de ativos e aposentados, acrescentou-se a luta contra os cortes no orçamento da educação pública. Na unidade com outras categorias (como os técnico-administrativos que já estavam em greve desde o início de maio, e os estudantes que também deflagraram greve em junho, acompanhando uma tendência igualmente nacional) as pautas nacional e local ganharam densidade e a luta se intensificou. A unidade nacional com diversas outras categorias dos SPF, incluindo trabalhadores docentes e técnicos dos Institutos Federais (IF), garantiu a persistência da greve mesmo contra as adversidades em mais de quatro meses. O governo tentou dividir o movimento, mas não obteve sucesso. Procurou negociar separadamente com as categorias e sindicatos, e buscou isolar o ANDES-SN, mas a unidade do Fórum dos SPF deu a resposta classista e se negou a rifar companheiros. Outra tática adotada pelo governo foi a de tentar desmobilizar propondo a negociação apenas salarial. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) ficou cerca de três meses com a mesma contraproposta de reajuste salarial em quatro anos, buscando convencer os SPF a recuar e desistir das demais pautas. Diante da fortaleza da unidade o governo foi obrigado a recuar (pouco), e propôs o acordo salarial para dois anos, com os mesmos índices, além de revisão em benefícios que incidem sobre o salário líquido. Foi o único sinal de flexibilização por parte do governo em todo o período da greve. Todavia, caracteriza-se mais como um confisco salarial do que reajuste. A categoria em greve, por maioria na base, recusou a assinatura de tal acordo, o que demonstra a disponibilidade de continuar a luta para além da greve. A dureza no trato com o funcionalismo revela o caráter de classe deste governo e o projeto que o mesmo tem para a Educação Pública. Paralelo à diminuição drástica do orçamento, o que acelera o sucateamento das IFE, o governo silencia ou apoia deliberadamente os projetos que alteram o caráter público e gratuito das Universidades, como o que autoriza a cobrança de mensalidades na extensão e na pós-graduação (PEC 395/2014), o que aprofunda a mercantilização da ciência (PL 77/2015), e a possibilidade de contratação terceirizada de funcionários (inclusive docentes) via organizações sociais. O silêncio, o apoio ou o protagonismo da base parlamentar do governo a essas iniciativas privatizantes, revela que quando o assunto é o ataque aos direitos sociais, não há divisão entre governo e oposição de direita. Não se trata, portanto, de uma conjuntura isolada, mas de um projeto de desmonte do caráter público e gratuito da educação federal: uma perspectiva privatizante. Daí se explica a continuidade do investimento público nas instituições privadas via FIES. A Universidade e a luta pela defesa da educação pública, se inserem, portanto, em um contexto muito mais amplo de intensificação dos ataques aos direitos arduamente conquistados pelo povo brasileiro em 30 anos de democratização, como a Saúde, o direito à moradia urbana, o direito constitucional dos indígenas e quilombolas às suas terras, e a reforma agrária suspensa. Um ataque também frontal aos direitos trabalhistas, da mesma forma historicamente conquistados. Enquanto deu manteve-se a aparência de um governo popular que investia em assistencialismo, ampliava desorganizadamente as vagas em escolas técnicas e universidades, gerava algum emprego a partir da injeção de gordas quantias de dinheiro público em projetos industriais privados e em obras para mega eventos esportivos. Quando a crise do capitalismo se abateu com mais força, o véu que ainda cobria a face do governo caiu de vez: só não vê quem não quer ou quem ganha com isso. A face foi revelada pela opção que se fez diante do agravamento da crise: corta-se salário, demite-se, “enxuga a máquina” naquilo que mais atinge aos trabalhadores, mas mantêm-se o pagamento da dívida pública que concentra riquezas, o ganho dos banqueiros e grandes empresários, continuam os empréstimos subsidiados do BNDES e dos bancos oficiais. Esta política, por conseguinte, encontra um canteiro fértil no parlamento que aprova as medidas de austeridade e nos governos estaduais e municipais que a implementa. A oposição de direita tenta se dar bem com a crise política, mas se une ao governo quanto ao remédio amargo para a crise econômica: “austeridade fiscal” sobre os trabalhadores. A correlação de forças não nos favorece para continuar a greve, mas não é tamanha que tire o brio da luta. Continuaremos (devemos continuar) lutando, para manter o que ainda resta da Universidade Pública. Esta luta continua sendo nacional, ancorada nas consignas do ANDES-Sindicato Nacional que melhor representa, historicamente, a defesa da Universidade Pública, Gratuita, de Qualidade Socialmente Referenciada. Temos desafios talvez ainda maiores do que a construção de quatro meses de greve. O desafio de manter a unidade entre os lutadores, para continuar organizando a resistência em outras esferas. Afinal, o sindicalismo (e novamente o ANDES-SN é referência) não se faz somente na greve, ele está no cotidiano do trabalhador e nos debates fundantes e conjunturais da sociedade. Localmente, a unidade construída entre professores e estudantes deve ser preservada e aprofundada para que disso resulte em multiplicação de Centros Acadêmicos combativos e no fortalecimento da ADLeste como representante dos docentes. A unidade construída desde antes da greve entre ADLeste e ADUFMS, e intensificada neste contexto, também deve ter continuidade, com diálogo constante. A dureza da luta nos mostrou que é necessário estar organicamente em um movimento nacional, daí nosso chamado à ADUFMS de que esta é a hora de retornar ao ANDES-SN. Após a deflagração da greve no Campus de Três Lagoas mantivemos a convocação permanente da assembleia unificada (ADLeste/ADUFMS e Estudantes) realizando 18 consecutivas, além de diversas atividades em ruas e praças, caravanas à Brasília, São Paulo e Campo Grande. Podemos e devemos continuar a fazer o enfrentamento necessário ao autoritarismo da administração da UFMS e aos desmandos da Instituição, pois internamente também não conseguimos avançar na solução de problemas locais gerados ou agravados pela administração, como disposto em pauta protocolada na Reitoria: Defesa do padrão de qualidade, Defesa da gestão democrática, Condições dignas de trabalho, Garantia da permanência de alunos e combate a evasão. Não concebemos que a administração da universidade seja apenas “gestora” de uma política nefasta do MEC. Devemos retomar espaços de deliberações democráticas, que dêem o devido enfrentamento aos ditames governamentais. Nossa unidade é o que permitirá essa construção. Continuaremos a lutar para que não sejamos engolidos pela lógica produtivista que precariza nosso trabalho e nos individualiza. À mercantilização que tentam nos impor, responderemos com a dedicação ao trabalho de ensino, pesquisa e extensão com os nossos alunos, na busca de uma universidade e uma sociedade menos desigual. Saímos fortalecidos apesar de não termos nossas pautas atendidas! ADLeste – Três Lagoas-MS, 12 de outubro de 2015

COMUNICADO 46 (de 11/10) DO CNG

Leia aqui o Comunicado 46 que traz a avaliação da greve nacional dos docentes.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

ASSEMBLEIA DIA 14/10 e COMUNICADO 45 DO CNG

De acordo com as deliberações das assembleias da categoria docente, o Comando Nacional de Greve manteve a data de saída unificada da greve para o período de 13 a 16 de outubro, sem um dia específico. Também de acordo com as assembleias de base, o Comando Nacional de Greve não assinará o acordo rebaixado de 10,8% (recusado por ampla maioria das assembleias). Veja aqui o Comunicado 45. Considerando que na assembleia do dia 07/10 os docentes do CPTL/UFMS aprovaram indicativo de saída unificada para o dia 15/10, o CLG do Campus de Três Lagoas convoca assembleia geral para o dia 14/10/2015, às 13:30, no Auditório da unidade VI do CPTL/UFMS, com a seguinte pauta: 1) Saída da greve dia 15/10; 2) Encaminhamentos.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLEIA DO DIA 07/10

Os professores da UFMS, Campus de Três Lagoas, presentes na Assembleia do dia 07/10, convocada pela ADLeste – Seção Sindical do ANDES-SN, aprovaram o indicativo de saída unificada da greve para o dia 15 de outubro. Esta decisão dependerá, ainda do Comando Nacional de Greve, em Brasília, que avaliará as deliberações das demais Instituições em greve. Para dar continuidade às atividades de greve, os docentes e discentes desenvolverão uma aula pública com o tema “Terceirização no setor público e privado”, no dia 09 de outubro, no auditório da Unidade I do CPTL/UFMS. No mesmo dia, às 17hs, o Comando Local de Greve convida para concentração na Praça Central de Três Lagoas, de onde partirão para a aula pública. No dia 14 de outubro terá nova assembleia para avaliar os encaminhamentos do Comando Nacional de Greve.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

ASSEMBLEIA GERAL, DIA 07/10, 13:30HS

Convocamos todos para a assembleia geral no dia 07/10/2015 (QUARTA-FEIRA), as 13:30hs no auditório da Unidade VI do CPTL. ASSEMBLEIA UNIFICADA. Informes; Atividades. ASSEMBLEIA DOCENTE. InformeS; Indicativo de saída da greve com data entre 13 e 16 de outubro; Encaminhamentos.

sábado, 3 de outubro de 2015

Novo boletim do Fórum dos SPF repudia pacote de ajustes do governo federal

O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (SPF) lançou, no final do mês de setembro, mais um boletim, que tem como elemento central a crítica ao recente anúncio do novo pacote de ajustes do governo federal. Leia aqui o Boletim.

Greve dos docentes federais em 2015 é a mais longa da história das IFE

Iniciada em 28 de maio de 2015, a greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino (IFE) completa 125 dias nesta sexta-feira (2). A intransigência e o descaso do governo frente à pauta de reivindicações dos docentes das IFE – que exigem melhores condições de trabalho, garantia de autonomia, reestruturação da carreira e reajuste salarial para ativos e aposentados, fez da greve deste ano a mais longa já protagonizada pelos professores federais. A última, em 2012, durou 124 dias. Leia aqui a continuidade do texto do CNG.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

ATO NACIONAL DOS DOCENTES, NO DIA DA REUNIÃO COM O MEC, 05/10, EM BRASÍLIA

DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLEIA DO DIA 30/10

Na última assembleia, ocorrida no dia 30 de outubro, os docentes de Três Lagoas aprovaram indicativo de saída unificada da greve para a semana do dia 19 a 23 de outubro, a depender da decisão do Comando Nacional de Greve que avalia as indicações de todas as assembleias das IFE em greve. Outro ponto discutido e deliberado foi a contraproposta do governo de reajuste de 10,5% em dois anos. Os presentes aprovaram a indicação ao CNG de assinatura do acordo. Na mesma assembleia aprovou-se ações de mobilização.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

ASSEMBLEIA DIA 30/09, 13:30H

ASSEMBLEIA DO COMANDO LOCAL DE GREVE UNIFICADA. DIA 30/09 (quarta-feira), às 13:30hs no auditório da Unidade VI do CPTL/UFMS. PAUTA. 1) Informes; 2) Deliberações. ASSEMBLEIA DO COMANDO LOCAL DE GREVE DOCENTE. DIA 30/09 (quarta-feira), às 14:30hs no auditório da Unidade VI do CPTL/UFMS. 1) Avaliação de conjuntura (a partir Comunicado 43, pontos 3 e 4); 2) Deliberação sobre a proposta de reajuste de 10,5% em 2 anos (ofício do MPOG ao ANDES-SN); 3) Atividades; 4) Diversos.

domingo, 27 de setembro de 2015

RESPOSTA DO MPOG À PAUTA DO CNG/ANDES-SN

Na últimas semana, após intensa mobilização de docentes e estudantes, inclusive com a ocupação do gabinete do Ministro da Educação, conseguimos arrancar do governo reuniões com o MPOG e com o MEC para o dia 05/10. Veja o comunicado 43 do CNG. No Comunicado veja a carta do CNG ao MPOG e a resposta deste Ministério com a indicação de acordo para 2 anos.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

RESULTADO DA ASSEMBLEIA DO DIA 23/09 E INFORMES URGENTES

Em assembleia realizada no dia 23/09, convocada pelo Comando Local de Greve da UFMS/CPTL, após avaliação de conjuntura e a patir da proposição por parte de um docente da inserção do ponto de pauta "Saida imediata da greve", os presentes aprovaram por maioria o "Indicativo de saída unificada da greve". Com isso, o CLG já indicou ao Comando Nacional de Greve que discuta a saída unificada. Até que se decida nacionalmente e localmente a data de saída, continuamos em greve buscando uma negociação de fato com o Governo. ATENÇÃO Neste momento o MEC está ocupado por docentes em greve. Os/as companheir@s entraram no MEC e estão no 8 andar do Ministério, como forma de pressionar o governo a negociar a pauta específica dos docentes. Desde ontem milhares de docentes, estudantes e movimentos sociais de luta contra os cortes no orçamento, fazem atos em Brasília.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE

CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE AOS GUARANI-KAIOWA. Na assembleia de hoje, 23/09, 13:30hs, estaremos recolhendo doações de alimento não perecível e lona preta a ser entregue, neste final de semana, às comunidades indígenas no sul do Estado. Saudações sindicais e universitárias.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

ASSEMBLEIA DIA 23/09, 13:30

ASSEMBLEIA DIA 23/09 (quarta-feira), às 13:30hs no auditório da Unidade VI do CPTL/UFMS. PAUTA. 1) Informes; 2) Avaliação de conjuntura (a partir Comunicado 42, ponto 3); 3) Atividades; 4) Diversos. CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE AOS GUARANI-KAIOWA: na assembleia estaremos recolhendo doações de alimento não perecível e lona preta a ser entregue, neste final de semana, às comunidades indígenas do sul do Estado. Saudações sindicais e universitárias.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

NOVOS ELEMENTOS DA PAUTA DE REIVINDICAÇÃO

Veja os novos elementos da pauta de reivindicação aprovados nas assembleias locais. O CNG apresentou os novos elementos em entrevista coletiva e protocolou no MEC. Clique aqui

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLEIA DE 16/09

Em assembleia convocada pelo CLGU, realizada no dia 16/09/2015, às 13:30 na UFMS Campus de Três Lagoas, os presentes decidiram, por unanimidade: 1) Aprovar os termos para estratégia de negociação, construídos pelo CNG e apresentados no ponto 2 do Comunicado 40. 2) Rechaçar e denunciar o ato autoritário da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação que cancelou, ad refrerendun, a suspensão do calendário acadêmico do segundo semestre letivo.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

MATO GROSSO DO SUL RUMO À MARCHA NACIONAL D@S TRABALHADORES/AS

Lutadores e lutadoras do movimento sindical e popular do Mato Grosso do Sul irão participar da Marcha Nacional no dia 18/09, às 17hs na Avenida Paulista, em São Paulo. Fazem parte da caravana do MS estudantes universitários da UFMS e secundaristas, professores da UFMS e do Estado, lideranças do Movimento de Luta Pela Moradia, indígenas entre outras categorias das cidades de Três Lagoas, Campo Grande, Dourados e Corumbá.
. INFORMAÇÕES DA CARAVANA: SAÍDA DE CAMPO GRANDE. Dia 17/09 (quinta-feira). Horário: 23:30 (o ònibus estará no local às 23hs e parte impreterivelmente às 23:30). Local: Praça Ary Coelho, Rua 15 esquina com a 13 (na calçada da Praça). SAÍDA DE TRÊS LAGOAS. Dia 18/09 (sexta-feira). Horário: 5hs da manhã. Local: Unidade I e passa pela Unidade II. CHEGADA EM SÃO PAULO. Chegada à capital paulista por volta das 14hs. Chegada no local do ato (MASP): por volta das 16hs. Marcha: 17hs. ALOJAMENTO O alojamento será no Sindicato dos Metroviários. Levar: colchonete e coberta. REFEIÇÃO. Cada pessoa é responsável pela sua alimentação. No dia 19 será servido almoço no local do alojamento no valor de R$15,00 por pessoa. DIA 19. Encontro Nacional de Lutadores e Lutadoras. Local: Sindicato dos Metroviários (mesmo do alojamento). Horáio: 10hs da manhã, com previsão de termino as 19hs. RETORNO. Dia 19/09. Horário: 19hs. Chegada em Três Lagoas por volta das 5hs da manhã do dia 20. Chegada em Campo Grande por volta das 11hs da manhã.

NOVO COMUNICADO DO CNG (41)

http://grevenasfederais.andes.org.br/2015/09/16/comunicado-no-41/

ASSEMBLEIA DIA 16/09 (quarta-feira), às 13:30hs no auditório da Unidade VI do CPTL/UFMS

PAUTA 1) Informes 2) Deliberação sobre os "novos elementos para definição de estratégias de negociação", apresentados pelo CNG. 3) Atividades 4) Diversos Saudações sindicais e universitárias.

sábado, 12 de setembro de 2015

75 % DE CORTES NO PROGRAMA DE APOIO À PÓS-GRADUAÇÃO... E A GREVE!

CARTA DO COMANDO LOCAL DE GREVE UNIFICADA DA UFMS/CPTL. Aos Programas de Pós-Graduação, aos coordenadores, orientadores e orientandos da UFMS. A greve das IFE, iniciada nacionalmente no dia 28 de maio de 2015, e na UFMS/CPTL no dia 17 de junho, completou mais de 100 dias e continua forte diante da intransigência do governo em não negociar de fato a pauta dos docentes, técnicos e discentes. No percurso da greve, mais uma vez, de maneira autoritária e sem levar em consideração as demandas das Universidades e Institutos Federais, o governo anunciou o corte de cerca de 45% do orçamento das Instituições Federais de Ensino IFE e de 75% da verba do PROAP, programa da Capes que financia as Pós-Graduações. Uma afronta aos docentes e técnicos que se esforçam para desenvolver ensino, pesquisa e extensão já em condições precárias, como denunciado e cobrado pelo ANDES-SN nas pautas protocoladas no MEC e MPOG desde 2012. Os cortes na graduação e na pós-graduação aprofundam os problemas estruturais das IFE e ameaçam a continuidade do ensino, da pesquisa e da extensão. O que já estava ruim, em vista da expansão sem contrapartida na contratação de docentes e técnicos, e no investimento da infraestrutura, piorou com os cortes. A tendência, a médio prazo, é o sucateamento das IFE. Essa política tem um objetivo: levar ao descrédito o sistema de educação pública e gratuita, arduamente construído nesses 30 anos pós-ditadura civil-militar. Por isso, paralelo ao desmonte, circula no congresso brasileiro propostas que abrem as IFE para a iniciativa privada e para a cobrança de mensalidades, como a PEC 395 (que regulamenta os cursos de especialização pagos nas IFE), e o PL 2.177 (Marco Regulatório da Ciência e Tecnologia) que regula as parcerias público-privadas e a privatização da ciência. Conclamamos os docentes e discentes dos programas de pós-graduação, e os seus colegiados, que venham para a luta em defesa da Universidade Pública, Gratuita e Socialmente Referenciada. Ou faremos isso agora, somando forças com os demais setores e categorias das instituições federais em GREVE, como os técnico-administrativos e os acadêmicos, ou estaremos fadados a assistir ao encerramento de pesquisas em vista da falta de recursos. Ou faremos isso agora ou normatizaremos as bancas por skype e continuaremos a não ter, nem ao menos, recursos para o envio de correspondências, quiça para a constituição de eventos, palestras, conferências... O mundo acadêmico on-line, por esta perspectiva, materializa a forma como as relações de ensino-aprendizagem se constituirão. E não é isto o que desejamos para esta e as futuras gerações!!! A bandeira é uma só: defesa da universidade pública, gratuita, de qualidade socialmente referenciada. Pautas gerais da greve: Defesa do caráter público da universidade! Condições de trabalho! Garantia de autonomia! Reestruturação da carreira! Valorização salarial de ativos e aposentados! Três Lagoas-MS, 11 de setembro de 2015.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

CALENDÁRIO DE ATIVIDADES DO CLGU

Dia 15/09: 17hs, manifestação em frente a Unidade I do CPTL/UFMS (Avenida Capitão Olinto Mancini). Dia 15/09: 19hs, aula pública sobre os últimos 30 anos da Educação Pública no Brasil. Dia 16/09: 19hs, galinhada do IFMS, na sede da ADUFMS. Valor do ingresso, R$10,00, com antecedência. Dia 18/09: Marcha à São Paulo. Ato na Avenida Paulista. Saída de Três Lagoas às 5hs da manhã. Dia 19/09: Encontro Nacional dos Lutadores e Lutadoras, em São Paulo (capital). Retorno para Três Lagoas às 19hs. Dia 20/09: 13hs ação na Lagoa Maior, com barracas de atendimento à população, roda de leitura e exposição de pesquisas.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

ASSEMBLEIA DO CLGU: DIA 09/09, 13:30HS

ASSEMBLEIA DIA 09/09 (quarta-feira), às 13:30hs no auditório da Unidade VI do CPTL/UFMS. PAUTA 1) Informes 2) Avaliação do movimento, a partir do Comunicado 38 (ponto 3) do CNG 3) Atividades 4) Diversos Atalho para o Comunicado 38 http://grevenasfederais.andes.org.br/2015/09/05/comunicado-no-38/

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

ABAIXO O GOLPE DO CALENDÁRIO NA UFMS: A GREVE CONTINUA!!!

Mais uma vez fomos surpreendidos pela ação arbitrária e golpista da administração da UFMS, por meio da Pró-Reitoria de Graduação. Uma administração que não aceita ser contrariada nos órgãos colegiados. Quando é derrotada no debate, e no voto, arma-se com meios condenáveis para impor sua posição. A presidente do COEG cancelou a Resolução 347 de suspensão do Calendário Acadêmico com base em um parecer da Procuradoria Jurídica da UFMS. A presidente do Conselho abriu a Reunião Extraordinária no dia 31 de agosto lendo o parecer da PROJUR que alega que a docente que propôs a pauta de suspensão do calendário acadêmico, na reunião do COEG, não era conselheira empossada. O COEG impôs ao Conselho o parecer da PROJUR de cancelamento da votação que suspendeu o Calendário. Parecer não é lei e deveria ser debatido pela comunidade acadêmica e ser avaliado pelo COEG. A greve independe de CALENDÁRIO, pois é uma decisão coletiva, de categoria, e de caráter nacional, definida em Assembleias de base, em comandos locais/nacionais e não em salas da administração central. Somos categorias em greve - professores, técnico-administrativos e alunos –, lutando por pautas comuns: Defesa do caráter público da universidade; Condições de trabalho; Garantia de autonomia; Reestruturação da carreira; Valorização salarial de ativos e aposentados. Portanto, a pauta não se reduz ao salário!!! O governo federal não negocia os pontos base da pauta do nosso movimento há mais de três meses em greve. O MEC e o MPOG ignoram o que seja o diálogo e negociação nos forçando à manutenção da greve. Reforçamos que o ato arbitrário da administração central, em particular da PREG, não coloca fim à greve! Lembramos que as mobilizações dos dias 27 e 28 de agosto em Brasília arrancaram reuniões de negociação com o MEC e o MPOG. Convocamos a comunidade acadêmica para as assembleias, espaço democrático de decisão dos rumos do movimento! É em espaços como as assembleias que poderemos obter conquistas!!! Imposição de Calendário é arbítrio!!! Greve é luta!!! Comando Local de Greve Unificado – UFMS/CPTL

terça-feira, 1 de setembro de 2015

A GREVE CONTINUA FORTE

Mais uma vez fomos surpreendidos pela ação arbitrária e golpista da administração da UFMS, por meio da Pró-Reitoria de Graduação. Uma administração que não aceita ser contrariada nos órgãos colegiados. Quando é derrotada no debate e no voto, arma-se com os meios mais condenáveis, para impor sua posição. A presidente do COEG cancelou a Resolução 347 de suspensão do Calendário Acadêmico com base em um parecer da Procuradoria Jurídica da UFMS. A presidente do Conselho abriu a Reunião Extraordinária no dia 31 de agosto lendo o parecer da PROJUR que alega que a docente que propôs a pauta de suspensão do calendário acadêmico, na reunião do COEG em de junho, não era conselheira. Salientamos: NÃO HOUVE VOTAÇÃO POR PARTE DOS CONSELHEIROS NA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA do dia 31 de agosto. A PRESIDENTE DO COEG ACATOU E IMPÔS AO CONSELHO O PARECER DA PROJUR. Parecer não é lei e deveria ser debatido pela comunidade acadêmica e ser avaliado pelo COEG, uma vez que foi esse Conselho que deu direito à voz para a Professora Adriana que propôs a suspensão do Calendário em junho. Uma vez que o Conselho deu esse direito à professora, discutiu, votou e aprovou, convalidou a proposição da professora. A ADLeste está providenciando resposta jurídica para essa arbitrariedade. O ato arbitrário da Pró-Reitora não coloca fim à greve. A greve continua forte! As mobilizações dos dias 27 e 28 de agosto em Brasília arrancaram reuniões de negociação com o MEC e o MPOG (veja o Comunicado 37 do CNG http://grevenasfederais.andes.org.br/2015/08/31/comunicado-no-37/). Os técnico-administrativos, docentes e discentes permanecem em greve. Convocamos os docentes para as assembleias, espaço democrático de decisão dos rumos do movimento!

domingo, 30 de agosto de 2015

ASSEMBLEIA DIA 31/08 (segunda-feira), às 13:30hs

ASSEMBLEIA DIA 31/08 (segunda-feira), às 13:30hs no auditório da Unidade VI do CPTL/UFMS. PAUTA: 1) Informes; 2) Avaliação dos atos dos dias 27 e 28 (a partir do ponto 3 do Comunicado 36 do CNG); 3) Atividades; 4) Diversos. Atalho para Comunicado 36 http://grevenasfederais.andes.org.br/2015/08/30/comunicado-no-36/

sábado, 29 de agosto de 2015

PROFESSORES, ALUNOS E TÉCNICOS DA UFMS E DO IFMS PARTICIPAM DE ATOS EM BRASÍLIA

No dia 26 de agosto, às 15:30, partimos de ônibus para Brasília, para reforçar os atos convocados pelo Fórum dos SPF para o dia 27 e pelo ADNES-SN e o ME para o dia 28. Chegamos ao Minas Tênis Clube, lugar do alojamento, por volta das 7 horas do dia 27. Lá fomos recepcionados por companheiros do ANDES-SN que pediram para irmos direto ao MPOG, pois as caravanas que chegaram na madrugada haviam ocupado o Ministério e precisávamos reforçar o grupo. Depois de uma noite toda de viagem, não pestanejamos e atendemos ao pedido dos companheiros. Fomos ao MPOG e participamos do ato de trancamento das portas, com muita agitação e palavras de ordem. Ali mesmo tomamos café da manhã e almoçamos marmita. RESULTADO DA AÇÃO DO DIA 27 Com o prédio fechado, no fim da manhã uma comissão do Fórum dos SPF foi recebida em outro Ministério pela Secretaria de Relações do Trabalho (SRT/Mpog). O governo demonstrou, mais uma vez, inflexão na sua proposta de 21% escalonados em 4 anos. Todavia, a avaliação que o movimento faz é que a unidade dos SPF conquistou avanços, pois o governo já havia decretado o fim das negociações encaminhando cartas individuais aos sindicatos dos SPF dizendo que não negociaria mais. A conquista de reabertura da negociação, com reunião agendada para o dia 31/08, significa nova possibilidade. O representante do governo salientou, ainda, que o prazo para alteração da proposta de orçamento será estendido até o dia 11 de setembro. Deixamos o MPOG por volta das 13hs. Os docentes foram convocados pelo ANDES-SN para avaliação deste ato, o que se deu das 20:00 às 2 horas da madrugada na tenda armada na Esplanada. Em que pese as críticas à forma de desmobilização do ato, sem a consulta aos estudantes e professores que estavam cercando o Ministério, a sensação é que o ato foi bem sucedido ao conquistar um avanço, embora tímido. Na mesma plenária levantou-se proposta de ação para o dia 28. Os estudantes, alojados no Minas Tênis Clube, também fizeram plenária e participaram de festa da UnB. http://grevenasfederais.andes.org.br/2015/08/27/servidores-fecham-entradas-do-mpog-e-conquistam-reuniao-com-o-governo/ DIA 28 No dia 28 os professores e estudantes foram convocados para o ato no MEC às 10hs. Neste ato não contamos com as demais categorias dos SPF, o que não diminuiu o ânimo dos presentes. Fechamos a porta principal do MEC e cobramos reunião com o Ministro e a SESU. Fomos informados de que o Secretário da SESU e o Ministro não estavam em Brasília. No início da tarde, após o almoço em marmita, uma comissão de 2 representantes da diretoria do ANDES-SN e 2 estudantes foi recebida pela secretária interina (e assessores) da SESU/MEC. A comissão cobrou respostas às pautas protocoladas, informações sobre os cortes no orçamento e as vagas para concurso. Na reunião o MEC reconheceu que o corte de 9 bilhões impactou diretamente a manutenção das IFE. A representante da SESU disse que o corte recente de 1 bilhão não incidirá sobre as IFE. Na reunião ficou acertado, ainda, que a SESU encaminhará ao ANDES a lista detalhada das 9 mil vagas de concurso para docentes que o Ministério alega já estarem disponíveis. Outra reunião foi marcada para o dia 3 de setembro, com a presença do Secretário da SESU. Na saída do MEC houve repressão da PM aos estudantes que picharam a parede do Ministério com denúncias dos cortes no orçamento. Tentaram prender um jovem, mas não conseguiram em vista da intervenção de estudantes e professores, que receberam pancadas e spray de pimenta. A marcha seguiu pela avenida da Esplanada até a tenda, onde fizemos a avaliação do ato. O sentimento hegemônico na avaliação é que foi um ato também vitorioso, ao conquistar a agenda de reunião com a SESU, além de denunciar a falácia do Ministro da Educação de que recebe os comandos de greve. http://grevenasfederais.andes.org.br/2015/08/28/ato-unificado-de-docentes-e-estudantes-conquista-reuniao-com-mec/ Saímos fortalecidos para continuar a greve e construir ações efetivas para pressionar o governo e as reitorias para negociar de fato os eixos da pauta dos estudantes e professores.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

ADIAMENTO DA ASSEMBLEIA

Em vista da participação da caravana de Três Lagoas nos atos dos dias 27 e 28 em Brasília, o CLGU mudou a data da próxima assembleia: será no dia 31/08, às 13:30 no auditório da Unidade VI.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

CARAVANA À BRASÍLIA

INFORMES DA CARAVANA PARA BRASÍLIA DOS DIAS 27 E 28 DE AGOSTO! - O ônibus que nos levará para Brasília é da empresa Ivitur, com aproximadamente 44 lugares. - A lista está quase fechada com 41 pessoas. - A SAÍDA está prevista para QUARTA-FEIRA dia 26/08 ás 14:30. - Os pontos de encontro são: UFMS campus de Três Lagoas unidade I (primeiro ponto) e unidade II (segundo e ultimo ponto). - Tolerância de 15 minutos, então o ônibus sairá da unidade I as 14:45. No entanto, cheguem preferencialmente antes das 14:30 para não comprometer o andamento da viagem. - Há uma comissão de mobilização da greve, que ficou responsável pelo andamento da caravana, Bruno Pinheiro (Direito), Kaike Saúde (História), Vitor Wagner (Docente/História), e o Davi Masther (Letras), quem tiver alguma dúvida sobre a saída ou outro assunto a respeito da caravana pode entrar em contato com qualquer um deles pelo facebook. - Informações por SMS serão enviadas para todos que já estão listados para irem na Caravana. Informe: https://www.facebook.com/boletiminformativocptl/posts/1189069647775660

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Bate-Papo sobre Educação #FaceToFace com o Ministro Janine

Apesar do ministro Renato Janine não ter recebido o CNG-Andes, mesmo após quase três meses da greve nacional dos docentes, um evento no Facebook, chamado "Bate Papo sobre a Educação", criado pelo programa governamental, ironicamente designado "Dialoga Brasil", propõe um espaço virtual de conversa com o titular do MEC amanhã, dia 20/8 às 16h00. Diante disso, o CNG indica a necessidade de divulgação do evento junto às bases e a mobilização das mesmas para participarem enviando questionamentos sobre a nossa greve, a pauta de reivindicações e o fato de não termos sido recebidos até hoje, sempre acompanhados da #DialogaJanine Segue abaixo o endereço do evento para ampla divulgação: https://www.facebook.com/events/514747588688579/

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

MOÇÃO DE REPÚDIO À FÍBRIA PAPEL E CELULOSE: CONTRA DEMISSÕES

Os professores, estudantes e técnico-administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, reunidos em assembleia convocada pelo Comando Local de Greve Unificada no Campus de Três Lagoas, na data de 19/08/2015, repudiam a forma truculenta com que a empresa Fíbria Papel e Celulose age com os trabalhadores que se reúnem para organizar um sindicato para defesa dos direitos da categoria florestal. A Empresa Fíbria se instalou em Três Lagoas em 2008, por meio de investimentos públicos diretos, como empréstimos subsidiados do BNDES, e indireto, com a isenção de impostos municipal e estadual. Os balanços financeiros divulgados pela Empresa anualmente dão conta de lucros exorbitantes e anunciou recentemente a ampliação da planta industrial. Neste contexto de enriquecimento e expansão, a Empresa ataca os trabalhadores com demissões (só na última semana foram 13 operários cortados), incidindo sobre os companheiros que se mobilizavam na tentativa de criar o Sindicato dos Trabalhadores Florestais para defesa da categoria. Três Lagoas-MS, 19 de agosto de 2015 Comando Local de Greve da UFMS/CPTL

DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLEIA DO DIA 19/08

A assembleia do Comando Local de Greve Unificada da ADLeste de hoje (19/08), avaliou positivamente o ato unificado UFMS/IFMS do dia 18, em frente ao Campus I do CPTL, e a "Aula pública sobre a dívida pública", atividade também unificada. As ações contaram com a presença da comunidade externa e de companheiros do Campus de Paranaíba. Como atividades e encaminhamentos, aprovou-se o seguinte: 1) Chamado à Regional Pantanal e às Seções do ANDES-SN no MS, bem como ao SINASEF-MS, para formação do Fórum dos SPF no Mato Grosso do Sul, com indicativo de primeiro encontro em forma de seminário para o mês de agosto; 2) Participação unificada (UFMS/IFMS) na caravana à Brasília nos dias 27 e 28; 3) Ação unificada UFMS/IFMS de doação de sangue no dia 26/08, às 8hs no hemonúcleo de Três Lagoas-SM; 4) Ampla divulgação nas redes do manifesto "CORTES DE VERBAS AMEAÇAM O CARÁTER PÚBLICO E GRATUITO DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO", constante deste blog e enviado por lista de email; 5) Carta do CLG às coordenações e professores das Pós-Graduações da UFMS, chamando atenção para o corte de verbas que atinge frontalmente a Pòs, e convocando-os para efetivamente se somar à greve; 6) Construção de um jornal, pelo Movimento Estudantil, para dialogar com os estudantes; 7) Construção de um sarau na Praça, atividade unificada UFMS/IFMS; 8) Indicação ao CNG de campanha "Dívida pública"; 9) Aprovou-se moção de repúdio à Empresa Fíbria Papel e Celulose em vista da demissão de operários que estavam à frente da formação de um sindicato em Três Lagoas-MS.

CORTES DE VERBAS AMEAÇAM O CARÁTER PÚBLICO E GRATUITO DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO

A política econômica neoliberal, iniciada no Brasil na década de 90 e aprofundada pelos governos Lula e Dilma, foi intensificada neste ano de 2015 com a ampliação de políticas de austeridade, resultando em ataques aos direitos trabalhistas, aumento de juros, corte de verbas em políticas sociais, entre outros. No âmbito da Educação, seguindo a agenda neoliberal, os cortes orçamentários nas instituições públicas ocorrem ao mesmo tempo em que o governo transfere recursos públicos para instituições educacionais privadas, por meio do FIES, e renuncia arrecadação de impostos, através do PROUNI. Desse modo, enquanto os cortes do orçamento do Ministério da Educação, em 2015, representam aproximadamente R$12 bilhões, o governo liberou R$ 17,7 bilhões para o FIES e renunciou arrecadação de R$ 970 milhões para o PROUNI. No caso das IFE, os cortes orçamentários colocam em risco o funcionamento dessas instituições e ocorrem em um momento de expansão precarizada, produzida pelo REUNI, que ampliou o número de instituições, cursos e estudantes, sem haver aumento compatível de investimentos financeiros e contratação de servidores via concurso público. Dessa forma, qualquer corte no repasse de recursos representa enorme prejuízo e inviabiliza a democratização do ensino superior. A priorização do governo federal em destinar recursos para instituições privadas de ensino superior, em detrimento das Instituições Públicas, se insere em um projeto estrutural de privatização da Educação Superior que se manifesta de duas formas: Parcerias Público-Privadas entre as IFE e o mercado, como forma de suplementação orçamentária, já que estas estão sucateadas com os cortes, e endividamento do Estado, mediante utilização de títulos do Tesouro Nacional, para custear o financiamento das instituições privadas via FIES, tendo como consequência o atrelamento da educação superior brasileira aos ditames do mercado e o endividamento da juventude brasileira. Nesse contexto de ataques aos trabalhadores, aos serviços públicos e, especificamente, às Instituições Federais de Ensino (IFE), os docentes iniciaram uma greve que já dura mais de dois meses, em resposta ao sucateamento das IFE. O movimento se une pela defesa do caráter público da universidade; garantia de autonomia; contra a precarização das condições de trabalho; desestruturação da carreira; valorização salarial de ativos e aposentados, mas principalmente contra os cortes de verbas que inviabilizam o pleno funcionamento das IFE. Dentre as ações de mobilização, foi lançada a campanha “ABRE AS CONTAS REITOR (A)!”, com o objetivo de pressionar as reitorias a fornecer dados precisos sobre os cortes de recursos, promovidos pelo governo na Educação Federal, e apontar seus impactos imediatos e futuros no funcionamento das IFE. Além disso, foram solicitadas informações precisas sobre a distribuição das vagas de concursos públicos para professores e técnicos nas IFE, e sobre a criação de novas vagas. Desta forma, a campanha buscou divulgar amplamente os efeitos da política de ajuste fiscal e corte em áreas sociais no desenvolvimento das atividades acadêmicas. O Comando Local de Greve Unificada do Campus de Três Lagoas cobrou da reitoria a abertura das contas. Do que foi até o momento revelado (redução de mais de 29 milhões) apresenta um cenário de paralisia da Instituição, comprometendo ainda mais o ensino, a pesquisa e a extensão (O CLG publicou texto analisando os números). No contexto da precarização das condições de trabalho nas IFE nos defrontamos com a falta de transparência nas informações sobre vagas de concursos públicos para docentes. Sobre esse assunto o governo apresenta dados superficiais e inespecíficos. Afirma que existem 9 mil vagas autorizadas, mas não apresenta a planilha de distribuição das vagas e nem se posiciona sobre a abertura de novas vagas. De igual maneira os reitores não fornecem dados sobre as vagas distribuídas em suas IFE, demonstrando uma conivência com o governo e falta de disposição no fornecimento de dados que deveriam ser públicos. Os dados informados pelas reitorias durante a campanha “ABRE AS CONTAS REITOR (A)!”, até o momento confirmam a restrição orçamentária de 10% nos valores de custeio e 47% nos valores de capital. Os cortes são ampliados pelos valores de dívidas dos anos anteriores. A supressão dos valores no custeio das atividades acadêmicas afetaram os serviços essenciais como transporte, apoio, administrativo, limpeza, segurança, fornecimento de água e energia, combustível, bem como suspensão nas diárias e passagens para a participação de docentes em eventos acadêmicos. Além disso, algumas reitorias apontam a suspensão ou irregularidade no pagamento de bolsas de pesquisa, extensão, monitoria e assistência estudantil. Os cortes recaíram de forma importante também nos contratos de mão de obra terceirizada, se materializando em recorrente atraso no pagamento dos salários e demissões de diversos trabalhadores. Os dados fornecidos confirmam também cortes de 75% na pós-graduação em programas como PROAP e PROEX. Neste sentido, entidades científicas solicitam a reversão dos cortes, divulgando notas de repúdio que alertam para a urgência da situação. A redução orçamentária na liberação das verbas de capital comprometeu de forma acentuada a continuidade das obras já iniciadas e impediu o início de outras de vital importância para as universidades. (...) Outros investimentos importantes como aquisição de equipamentos, investimentos em tecnologia e bens duráveis em geral também foram cancelados, inviabilizando o funcionamento e expansão das IFE. A previsão que as reitorias fazem sobre a continuidade das atividades no ano de 2015 não é muito satisfatória, impondo aos reitores a submissão à política do “pires na mão”. Reduções drásticas nos gastos mensais com água, luz, transporte e contratação de mão de obra terceirizada, inviabilizam no funcionamento cotidiano das IFE. Isso amplia a precarização decorrente da expansão desordenada, colocando em risco a qualidade da educação bem como de seu caráter público ameaçando expansão futura e debilitando a capacidade de manter atividades já iniciadas, podendo inclusive gerar retrocesso em conquistas alcançadas... * Texto produzido pelo CNG e publicado no Comunicado 32. ** O parágrafo destacado em negrito foi acrescentado pelo CLG/UFMS-CPTL Três Lagoas-MS, 19 de agosto de 2015 Comando Local de Greve da UFMS/CPTL

ASSEMBLEIA HOJE, 13:30

O Comando Local de Greve do CPTL convoca todos para assembleia. Data e hora: 19/08 (quarta-feira), 13:30 Local: Auditório da Unidade VI Pauta 1) Informes do CLG 2) Análise de conjuntura com base no Comunicado 33 do CNG 3) Escolha de delegado ao CNG 4) Atividades - Caravana à Brasília nos dias 27 e 28 de agosto 5) Diversos

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

ATO CONJUNTO UFMS/IFMS EM TRÊS LAGOAS: 18/08, ÀS 17HS, Av. Capitão Olinto Mancini, em frente à Unidade I do CPTL.

VISTA SUA CAMISA DA GREVE. LEVE CARTAZ E FAIXAS. Vamos levar ao conhecimento da população o desrespeito do governo para com nossa pauta. às 19hs, no mesmo local, teremos a "Aula pública sobre a dívida pública".

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

ASSEMBLEIA HOJE

o Comando Local de Greve do CPTL convoca todos para assembleia. Data e hora: 12/08 (quarta-feira), 13:30 Local: Auditório da Unidade VI Pauta 1) Projeção do documentário "Dívida pública" (10mn) 2) Informes do CLG 3) Discussão e aprovação do texto de análise (orçamento da UFMS) 4) Estratégias de negociação (Comunicados 30 e 31 do CNG) 5) Escolha de delegado ao CNG 6) Atividades 7) Diversos

domingo, 9 de agosto de 2015

NÃO À REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL: MOVIMENTO ESTUDANTIL CONVOCA ATO EM TRÊS LAGOAS

11 / AGOSTO de 2015 – Terça-Feira, à partir das 10h00min da manhã. NÃO À REDUÇÃO! Eduardo Cunha manobra afrontando a juventude e a democracia. Foi uma avalanche de maldades legislativas. Desde o projeto das terceirizações até a votação da Redução da maioridade penal. Por isso o Movimento Estudantil UFMS/CPTL convoca todos e todas pra lutar contra esse retrocesso, queremos a juventude nas escolas, não encarceramos em presídios. Muitos estudos no campo da criminologia e das ciências sociais têm demonstrado que NÃO HÁ RELAÇÃO direta de causalidade entre a adoção de soluções punitivas e repressivas e a diminuição dos índices de violência. No sentido contrário, no entanto, se observa que são as políticas e ações de natureza social que desempenham um papel importante na redução das taxas de criminalidade. Teremos oficina de cartazes no local. Convoque sua luta e venha construir conosco!

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

DIA INTENSO DE LUTA

O dia 6 de agosto foi marcado por diversos atos nos estados, como parte das ações do movimento grevista para pressionar o governo a negociar de fato. Em Brasília mais de 3 mil pessoas participaram de ato unificado dos SPF na Esplanada dos Ministério e se concentraram em frente ao MPOG para cobrar negociação de fato. Ainda neste dia, em movimento nacional, houve a ação “chuva de e-mails” para pressionar o Ministro da Educação a receber o Comando de Greve Nacional. Em Três Lagoas técnico-administrativos, em greve desde 28 de maio, estudantes e professores em greve desde 17 de julho, fizeram ato unificado na entrada do Campus II do CPTL. Em Campo Grande houve manifestação convocada pelos Comandos Locais da UFMS, com presença de docentes, técnicos e discentes da capital, de Corumbá, de Aquidauana e de Três Lagoas. As faixas panfletos e palavras de ordens cobraram da reitoria a revelação do orçamento e do impacto dos cortes nas atividades da Universidade. Esta ação também ocorreu em outras Universidades e é parte do esforço do Movimento em conhecer e divulgar para a população os cortes no orçamento da educação federal, no contexto da falácia “Pátria educadora”. No dia 15 de julho os CLG de Três Lagoas e de Campo Grande já haviam tentado audiência com a Reitoria e a Pró-Reitoria de Planejamento para obter as informações, mas não foram recebidos. Na oportunidade protocolamos ofício com perguntas para as quais esperávamos respostas em uma futura reunião. A administração da UFMS, após alegar que esperaria o retorno da Reitora que estava de férias, “mandou recado via direção do Campus” que só faria reunião com o CLG do CPTL com o término da greve. Como tentativa de desmobilizar a manifestação do dia 6 em frente à Reitoria, a administração publicou no site da UFMS respostas às perguntas enviadas em nosso ofício do dia 15 de julho. O Movimento não se sente totalmente contemplado com a resposta via página da Instituição, pois são informações gerais. Cobramos discussão pública do orçamento. Diante da iminência de paralisação de atividades essenciais de ensino pesquisa, extensão e auxílio estudantil, a comunidade tem o direito de decidir os rumos da Universidade. A Reitoria também deve dialogar com os demais pontos da pauta do Movimento que se tornam ainda mais candentes em vista do corte orçamentário, como: infraestrutura, condições de trabalho, concurso público e democracia interna. A greve continua forte e mais Instituições aderiram nesta semana. Em Três Lagoas o Instituto Federal deflagrou greve e estamos juntos. Continuamos na luta e convocamos todos a participar das atividades. Assembleia toda quarta-feira, às 13:30 no auditório da Unidade VI do CPTL.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

MOBILIZAÇÃO INTERNAUTA

“Chuva de emails” – ao ministro da educação pelo atendimento das reivindicações dos docentes. Enviar para o Gabinete do Ministro da Educação com a sugestão de texto: Email: gabinetedoministro@mec.gov.br “Ministro da Educação, A greve dos professores das Instituições Federais de Ensino (IFE) prolonga-se sem que o governo apresente proposta que atenda as reivindicações dos docentes – reestruturação da carreira, reversão dos cortes no orçamento e melhores condições de trabalho. Sabemos que a educação pública, gratuita e de qualidade deve ser prioridade do governo e lastro de uma nação, o que é impossível sem a valorização do trabalho docente e das IFE. Por isso, exigimos sua ação imediata para o atendimento das reivindicações dos docentes.” Observação: Recomenda-se que no campo Assunto nos e-mails sejam usados títulos que se refiram a nossa greve, mas que sejam diferentes para evitar que os e-mails sejam redirecionados para a caixa de spam.

PRESENÇA DO DIRETOR DO CPTL NA ASSEMBLEIA DE HOJE, 13:30

05/08 (quarta-feira), 13:30 Local: Auditório da Unidade VI Pauta 1) Exposição do diretor do CPTL: condições orçamentárias do Campus 2) Informes do CLG 3) Caravana à Campo Grande 4) Escolha de representante docente para o Fórum Permanente de Discussão de Problemas da UFMS 5) Diversos

quinta-feira, 23 de julho de 2015

RELATO DA ASSEMBLEIA DE HOJE

Car@s professores, estudantes e técnicos, o Comando Local de Greve dos estudantes e professores da UFMS, Campus de Três Lagoas, avaliou na assembleia de hoje, 23/07, as reuniões ocorridas entre o CNG e o MPOG nos dias 20 (em conjunto dos SPF) e 22 (Setorial da Educação, em que estiveram presentes representantes do MEC). Analisou-se, também, a insistência da Reitoria e da Pró-Reitoria do Planejamento em não atender aos Comandos Locais de Greve. Nas duas reuniões com o MPOG o governo continuou intransigente e não alterou sua proposta, já rechaçada por unanimidade no início do mês, de reajuste de 21,3% escalonados em quatro anos (até 2019). Este percentual sequer cobre a inflação projetada para o período. Uma novidade que parece fraturar a irredutibilidade do governo é a possibilidade de uma cláusula em um futuro acordo que prevê a renegociação em 2017, caso a inflação atinja determinado patamar (sem, contudo, definir qual patamar). Por cobrança do movimento, o governo admitiu a revisão dos benefícios, de acordo com a inflação acumulada no período. Para os auxílios alimentação e saúde, sem reajuste há três anos, a proposta é de correção de 22%. Para o auxílio creche, sem correção desde 1995, o acúmulo deve ser em torno de 317%. O governo continua irredutível na negociação dos outros pontos de pauta, como investimento público na educação pública, condições de trabalho e verbas para permanência de estudantes nas universidades. Os presentes na assembleia aprovaram indicativo ao CNG de ações de radicalização da greve, com trancamento de rodovias e acampamento permanente em frente ao MPOG e MEC. Jesualdo Farias, representante da SESU/MEC na reunião setorial do dia 22, admitiu os cortes no orçamento das universidades, mas jogou nas costas das reitorias a gestão da crise. Conforme este secretário, os reitores são os responsáveis pelos atrasos de pagamento e por decidir o que irão manter com os parcos recursos. No dia 16 de julho o Comando Local de Greve protocolou ofício na reitoria da UFMS e na Pró-Reitoria do Planejamento solicitando reunião para colher informações quanto ao orçamento da UFMS para 2015, as áreas atingidas pelos cortes, o número de terceirizados e as formas dos contratos com as empresas de terceirização. O secretário da reitoria respondeu que uma provável reunião só ocorreria após o fim das férias da Reitora. Argumentamos que o movimento grevista quer diálogo com a reitoria como órgão administrativo da UFMS, e não necessariamente com a pessoa da reitora. Da mesma forma, a Pró-Reitora de Planejamento, após confirmar a reunião para o dia 22, recuou e disse que só poderá nos atender após o retorno da Reitora. Na avaliação construída na assembleia de hoje, salienta-se que esse posicionamento da administração da UFMS só reforça a veia autoritária e centralizadora da reitoria. Como forma de publicizar o descontentamento do movimento com a falta de diálogo com a administração da UFMS, em especial com a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação que tem ameaçado docentes e discentes com o corte de bolsas, a assembleia aprovou uma nota de repúdio à PREG (veja em outro post). Os presentes aprovaram, também, o convite ao diretor eleito do CPTL para participar da assembleia do dia 05 de agosto, para informar sobre o orçamento do campus.

NOTA DE REPÚDIO À PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DA UFMS

À Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da UFMS (PREG/UFMS) NOTA DE REPÚDIO Os docentes, discentes e técnico-administrativos do Campus de Três Lagoas, em greve desde 17/06/2015 por melhores condições de trabalho, por investimento público na educação pública, por infraestrutura nas universidades e plano de carreira, manifestam repúdio às ações autoritárias da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da UFMS que tem baixado normas, via Comunicados Internos, sem ouvir os conselhos consultivos ou deliberativos, e desrespeitando as deliberações do movimento grevista. Em CI datada de 25/06/2015 a Pró-Reitoria ameaça cortar as bolsas dos membros dos grupos PET que suspenderem as atividades no período de greve, sem ao menos cogitar da impossibilidade de desenvolvimento das atividades dos grupos em vista da paralisação não só dos docentes, mas também dos técnico-administrativos e discentes. A mesma vontade não se vê por parte da Pró-Reitoria em denunciar e defender o Programa de Educação Tutorial que sofre com o atraso constante das bolsas (a de maio foi paga somente no dia 18 de julho) e do custeio para manutenção dos grupos. Da mesma forma, a Pró-Reitoria não se movimenta com a mesma determinação para equipar os Grupos PET como contrapartida da Instituição para o Programa. Essa falta de atitude para com a defesa dos programas na UFMS também é sentida no caso do PIBID que sofre com o corte de verbas por parte do MEC e com a ameaça recente de suspensão de parte dos Programas, fazendo com que, por todo o país, ocorressem mobilizações, com palavra de ordem “Fica PIBID” . Outra medida da PREG, que fora baixada via CI de 17/07/2015, é o cancelamento do seguro de acadêmicos matriculados em Estágio Obrigatório. Mais uma vez a Pró-Reitoria nem ao menos cogitou ouvir os conselhos e os Comandos de Greve da UFMS que têm parâmetros em seus comitês de ética para assegurar atividades essenciais, como no caso dos estágios. As reivindicações gerais do movimento de greve não deveriam ser tomadas como contrapostas à administração da Universidade, uma vez que, por meio de suas ações, denunciam o corte drástico imposto pelo MEC ao orçamento da UFMS, ao mesmo tempo em que tem em sua pauta a exigência de mais investimentos. Todavia, a intransigência da administração em ouvir e solucionar os problemas internos, especialmente a falta de democracia, originou uma pauta local que exige da Reitoria e de Pró-Reitorias a reconstituição de fóruns colegiados deliberativos para coibir o autoritarismo, além de clareza nos investimentos dos recursos. Três Lagoas-MS, 23 de julho de 2015 Comando Local de Greve da UFMS/CPTL

terça-feira, 21 de julho de 2015

ASSEMBLEIA DIA 23 DE JULHO

O Comando Local de Greve do CPTL convoca todos para ASSEMBLEIA GERAL. Data e hora: 23/07 (quinta-feira), 13:30 Local: Auditório da Unidade VI Pauta 1) Informes do CLG 2) Avaliação da reunião do dia 20/07 dos SPF com o MPOG 3) Avaliação da reunião do dia 22/07 do ANDES-SN com o MPOG 4) Avaliação das reuniões (dos dias 16 e 22/07) do CLG (ADLeste, ADUFMS e DCE) com a Pró-Reitoria de Planejamento 5) Atividades 6) Diversos

terça-feira, 14 de julho de 2015

ASSEMBLEIA GERAL DIA 15/07

O Comando Local de Greve do CPTL convoca todos para ASSEMBLEIA GERAL. Data e hora: 15/07, 13:30 Local: Auditório da Unidade VI Pauta 1) Informes do CLG 2) Eleição de delegado ao 60 CONAD 3) Eleição de delegados ao CNG para o período de 30 de julho à 08 de agosto 4) Comitê de Ética 5) Dia nacional contra os cortes da Educação: atividade na Reitoria 6) Atividades: Caldo da greve, Caravana à Brasília (22/7) 7) Diversos

segunda-feira, 13 de julho de 2015

FESTIVAL DE CALDOS DA GREVE

Convidamos tod@s para o FESTIVAL DE CALDOS DA GREVE, atividade do CLG do CPTL para divulgação e arrecadação de Fundo de Greve. Será no dia 20 de julho, às 19hs, na sede da ADUFMS de Três Lagoas (R. Luís Corrêa da Silveira, 1665 - Jardim Alvorada - atrás da AABB). O valor é fixo e serve à vontade Comunidade em geral: $15,00 reais Estudantes pagam $ 10,00 reais. Leve sua cumbuca.

sábado, 4 de julho de 2015

RUMO À BRASÍLIA

A caravana de estudantes e professores da UFMS Campus de Três Lagoas está preparando a bagagem, as faixas e uniforme (veja fotos) para manifestação em Brasília, no dia 07, no MEC e no MPOG. Os estudantes e professores irão se encontrar com dezenas de outras caravanas, para cobrar do Ministro da Educação "Negociação já" para a pauta das entidades da educação federal. Em frente ao MPOG estarão reunidos no momento da audiência marcada entre as entidades e o Ministério. No dia 06 haverá um seminário sobre "Cortes e investimentos na educação pública". O ato está sendo organizado pelo ANDES-SN, FASUBRA, SINASEFE, ANEL e Esquerda da UNE

Manifesto do Comando Nacional de Greve e Mobilização do Fórum das Entidades Nacionais dos SPF

Os sucessivos ataques do governo aos direitos trabalhista, cortes orçamentários nos serviços públicos e a intensificação dos processos de privatização e terceirização foi coroado com uma proposta de “reposição salarial” de 21% dividido em quatro anos a partir de 2016 até 2019 para os SPF, não levando em consideração a atual perda causada pelo último reajuste concedido de forma plurianual e a inflação de 2015 que já é projetada em 10%, além de não apresentar nenhuma resposta para o restante da nossa pauta. Na apresentação da sua proposta o governo não escondeu seu real objetivo: rebaixar o impacto dos salários dos servidores públicos federais para o índice de 4% do PIB, para aumentar o superávit primário e garantir assim os quase 3 bilhões de reais que são repassados diariamente aos banqueiros do nosso país a título do pagamento dos serviços da dívida pública. Em reunião Ampliada dos SPF está proposta foi enfaticamente rechaçada, pelo seu caráter plurianual em um cenário totalmente imprevisível e por não aceitarmos a condição de responsáveis pela crise existente no nosso país. O Fórum dos SPF tem realizado uma série de atividades desde o início da Campanha Salarial Unificada de 2015, quando protocolamos nossa proposta no MPOG, em 25 de fevereiro desde ano, buscando efetiva negociação com o governo federal. Somente quatro meses depois o governo apresentou uma proposta, que no lugar de reajustar confisca os salários dos SPF nos próximos quatro anos em mais de 20%, isto se as previsões inflacionárias do governo se concretizarem, algo que não vem ocorrendo nos últimos anos. Hoje existe um Comando Nacional de Mobilização e Greve dos SPF – CNMG-SPF, construído em reunião ampliada dos SPF de todo o Brasil, realizada no dia 28 de junho, em Brasília-DF. O CNMG-SPF tem a responsabilidade de intensificar e organizar as mobilizações das entidades representativas dos SPF, deixando claro ao governo que queremos resposta efetivas aos oitos principais pontos de pauta da Campanha salarial Unificada 2015. O descaso do governo com a nossa Campanha salarial 2015 tem obrigado as entidades a se mobilizarem, já temos três entidades nacionais em greve (FASUBRA, ANDES-SN e FENAJUFE) e as demais entidades discutem nas suas instâncias de deliberação a construção da greve unificada dos SPF, a instalação do CNMG-SPF representa a intensificação da luta em defesa da nossa pauta de reivindicação.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

ASSEMBLEIA DO DIA 02 DE JULHO

Em assembleia realizada no dia 01 de julho, às 13:30, no Campus II da UFMS de Três Lagoas, os professores por unanimidade não aceitaram a proposta do Governo de reajuste salarial. Os presentes também criticaram a resposta do Ministério da Educação à reunião do dia 23 de junho entre o Comando Nacional de Greve e o Ministério em Brasília. Na avaliação do movimento grevista, o governo insiste em não discutir com profundidade pontos de pauta como infraestrutura nas universidades, investimento, abertura de concurso e Plano de Carreira. Na contramão do que exigem os docentes, o governo cortou 9 bilhões dos recursos para a educação pública, ao mesmo tempo em que aumentou os repasses para as faculdades particulares via FIES. Por unanimidade, também, os presentes decidiram continuar a greve por tempo indeterminado. No dia 07 de julho professores, alunos e técnico-administrativos do CPTL/UFMS irão para Brasília participar de ato público e acompanhar a mesa de negociação com o Ministério do Orçamento e Gestão (MPOG).

CARAVA À BRASÍLIA

Entidades realizam Caravana Nacional em Defesa da Educação Pública no dia 7 Antes, no dia 6, acontecerá Reunião da Educação Federal ANDES-SN, Fasubra, Sinasefe, Anel e Oposição de Esquerda da UNE se reuniram nesta quarta-feira (1), na sede do Sindicato Nacional em Brasília (DF), para organizar os últimos detalhes dos dois grandes eventos da educação pública na próxima semana: a Caravana Nacional em Defesa da Educação Pública, que ocorrerá dia 7, e a Reunião da Educação Federal, que acontece no dia anterior. As duas atividades fazem parte da grande mobilização da educação federal contra os cortes orçamentários e por mais investimentos públicos na educação pública. Para os docentes federais, em greve há 34 dias, elas têm um caráter especial, pois representam a unidade na luta entre a categoria e os demais membros da comunidade acadêmica em um grande ato nacional. A Caravana Nacional em Defesa da Educação Pública tem sua concentração marcada para às 9h do dia 7 de julho, em frente à Catedral de Brasília, na Esplanada dos Ministérios. De lá, os manifestantes seguirão rumo ao Ministério da Educação (MEC), onde demandarão audiência com o ministro Renato Janine Ribeiro para pedir a reversão dos cortes orçamentários e mais investimentos. O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fórum dos SPF) se somará à manifestação. Em seguida, a caravana seguirá até o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), onde, às 14h, os servidores federais terão mais uma reunião para discutir sua pauta de reivindicações. A diretoria do ANDES-SN ressalta a importância da categoria se organizar para estar em Brasília durante os dois dias e pressionar o governo federal para reverter os cortes na educação pública e negociar com os SPF. As regionais do ANDES-SN, articuladas com as seções sindicais, estão empenhadas na construção da caravana e devem ser contatadas para mais informações. Reunião da educação federal A Reunião da Educação Federal ocorrerá no dia 6 de julho, a partir das 9h, no Brasília Imperial Hotel. Pela manhã haverá uma mesa de conjuntura com falas das entidades organizadoras. Pela tarde os presentes se dividirão em grupos de trabalho para debater a situação da educação pública e, especialmente, os cortes orçamentários. Em seguida, haverá um repasse dos debates dos grupos e a aprovação de um manifesto – que será lançado no dia seguinte, durante a caravana.

terça-feira, 23 de junho de 2015

COMISSÃO DE ÉTICA DO CLG: O QUE CONTINUA FUNCIONANDO NA UFMS/CPTL

A Comissão de Ética do Comitê de Comando Local de Greve/CPTL emite proposição para apreciação da paralisação das seguintes atividades docentes: 1) Ensino, exceto: 1.1 - Bancas, viagens e visitas técnicas, eventos e palestras previamente agendados; 1.2 - Revisões para o ENEM que não sejam parte da carga horária regular dos/as docentes; 2) Pesquisa, exceto: 1.1 – Orientações com conclusão para 2015; 1.2 – Projetos com data para conclusão previamente estabelecidos; 1.3 - Prova de suficiência de língua estrangeira moderna para mestrado e doutorado; 1.4 – Eventos acadêmico-científicos previamente agendados; 1.5 - Atividades de manutenção de sobrevivência de seres vivos e pesquisas em que a interrupção possa acarretar prejuízos irreversíveis; 1.6 - Antecipação da conclusão de curso de estudantes aprovados em concurso com data marcada para a posse (incluindo-se nesse item lançamento de notas e defesas de TCC); 1.7 – Grupos de estudo. 3) Extensão, exceto: 1.1 - Atividades extracurriculares cujo calendário não é elaborado pela UFMS; 1.2 - Visitas técnicas previamente agendadas, com exceção daquelas que obtiverem parecer favorável da Comissão de Ética quanto à sua continuidade. 1.3 - Atividades cuja conclusão depende de prazos previamente estabelecidos. 4) Administrativas, exceto: 1.1 - Viagens previamente agendadas com outras instituições 1.2 – Atividades cuja conclusão depende de prazos previamente estabelecidos; 1.3 Bancas de concurso. 1. A Comissão de Ética não apresentará uma lista das atividades previamente autorizadas, em virtude das particularidades de cada caso e da sua relação com o movimento grevista. No entanto, indicará situações que podem ser objeto de análise e parecer da Comissão, por reunirem características semelhantes: 2. A análise de cada caso será feita mediante solicitação por escrito do/a docente interessado/a e parecer também por escrito da Comissão de Ética. A deliberação será por maioria simples dos membros. 3. Obtido o parecer favorável da Comissão de Ética, o/a docente pode dar continuidade às suas atividades, devendo portar o parecer para efeitos de identificação durante as atividades de mobilização desenvolvidas pelos Comitês Locais dos campi e pelo Comando Local de Greve/CPTL. 4. Os interessados em solicitar a continuidade de suas atividades devem enviar sua demanda ao Comando Local de Greve/CPTL, através dos e-mails amaya.prado@gmail.com, srposso@hotmail.com, armandomarinof4@gmail.com, armindohbarretos@gmail.com ou no sítio da ADLeste: www.adleste.org.br e-mail adleste@uol.com.br. 5. Dos pareceres da Comissão de Ética, cabem recursos quando o parecer for desfavorável ao requerente. O recurso deve ser enviado aos e-mails supracitados SINDIFPI, e será apreciado nas seguintes instâncias: 5.1 Comando Local de Greve/CPTL; 5.2 Assembleias Gerais. 6. A Comissão de Ética é uma instância do Movimento Grevista, possui uma dinâmica própria e se encontra aberta ao debate, mantendo-se à disposição para esclarecer a comunidade acadêmica sobre suas deliberações.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

COEG VOTA PELA SUSPENSÃO DO CALENDÁRIO ACADÊMICO

A maioria dos conselheiros reunidos hoje no COEG votaram pela suspensão do calendário acadêmico. A solicitação de inclusão de pauta foi encaminhada pelos CLGs da ADLeste e da ADUFMS.

CINE-GREVE

Entre no face Cine-Greve e veja a programação.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

MOVIMENTO ESTUDANTIL DESENVOLVE ATIVIDADES DE GREVE NESTA SEXTA-FEIRA
Para todos os discentes, foi combinada a realização de um piquete no dia 19 de junho(sexta-feira), a partir das 6:30, para mobilização dos outros discentes, docentes e funcionários que não aderiram à greve, além de distribuição de panfletos e exposição de cartazes. É de extrema importância que haja um número grande de participantes, para que possamos chamar a atenção, inclusive da mídia. Esperamos todos no Campus 2!

CONVERSA NAS SALAS DE AULA

Na noite de 17 de junho o CLG iniciou a atividade de conversa com os docentes que permanecem trabalhando e os discentes que continuam assistindo aula. Esse contato direto é importante para esclarecermos os motivos da greve e reforçarmos o convite para que os companheiros entrem para o movimento. No geral, estamos sendo muito bem recebidos. Algo que detectamos, ainda que superficialmente, é o assédio que alunos e alguns professores estão sujeitados. Salientamos que o assédio é imoral e criminoso e pode ser denunciado ao CLG. O assédio, nesses momentos de greve, pode ser caracterizado pela falácia, por exemplo, de que o professor em estágio probatório não pode entrar em greve. Outra forma é a coordenação de curso convocar reunião de colegiado ou de docentes, para decidir nessa instância se os docentes entrarão ou não em greve. Não cabe à coordenação essa tarefa e, se assim o fizer, caracteriza assédio. A instância que decide pela greve ou não greve, como também decide pela saída da greve, é a ASSEMBLEIA. Por isso, convidamos todos os docentes e discentes para as assembleias, TODAS AS QUARTAS, 13:30h NO AUDITÓRIO DA UNIDADE VI.

PRIMEIRO DELEGADO DO CLG UFMS/ADLeste ESTÁ EM BRASÍLIA

Hoje o professor Val começa a representar os docentes da UFMS/CPTL no Comando Nacional de Greve, em Brasília. É importante participarmos dessa instância deliberativa do movimento, pois a greve é nacional e as decisões devem ser tomadas de forma coletiva em um ambiente que represente as diversas opiniões. Termos um representante no CNG também permite a comunicação e atualização das informações constantemente, a partir do olhar de um companheiro partícipe de nossos anseios. Força aí em Brasília, Val!!! Aqui seguimos construindo o movimento.

ASSEMBLEIA GERAL TODA QUARTA

ASSEMBLEIA GERAL. CLG. Toda quarta-feira - HORÁRIO: 13:30h - LOCAL: Unidade II do CPTL, Auditório do Bloco da Geografia

RETOMADA DA GREVE, RETOMADA DO BLOG

Com a retomada da greve, suspensa em 2012, o Comando Local de Greve e a ADLeste retomam a comunicação via blog da greve. Aqui o CLG divulgará os informes e a comunidade poderá participar com sugestões, dúvidas e postagens diversas.