quinta-feira, 23 de julho de 2015

RELATO DA ASSEMBLEIA DE HOJE

Car@s professores, estudantes e técnicos, o Comando Local de Greve dos estudantes e professores da UFMS, Campus de Três Lagoas, avaliou na assembleia de hoje, 23/07, as reuniões ocorridas entre o CNG e o MPOG nos dias 20 (em conjunto dos SPF) e 22 (Setorial da Educação, em que estiveram presentes representantes do MEC). Analisou-se, também, a insistência da Reitoria e da Pró-Reitoria do Planejamento em não atender aos Comandos Locais de Greve. Nas duas reuniões com o MPOG o governo continuou intransigente e não alterou sua proposta, já rechaçada por unanimidade no início do mês, de reajuste de 21,3% escalonados em quatro anos (até 2019). Este percentual sequer cobre a inflação projetada para o período. Uma novidade que parece fraturar a irredutibilidade do governo é a possibilidade de uma cláusula em um futuro acordo que prevê a renegociação em 2017, caso a inflação atinja determinado patamar (sem, contudo, definir qual patamar). Por cobrança do movimento, o governo admitiu a revisão dos benefícios, de acordo com a inflação acumulada no período. Para os auxílios alimentação e saúde, sem reajuste há três anos, a proposta é de correção de 22%. Para o auxílio creche, sem correção desde 1995, o acúmulo deve ser em torno de 317%. O governo continua irredutível na negociação dos outros pontos de pauta, como investimento público na educação pública, condições de trabalho e verbas para permanência de estudantes nas universidades. Os presentes na assembleia aprovaram indicativo ao CNG de ações de radicalização da greve, com trancamento de rodovias e acampamento permanente em frente ao MPOG e MEC. Jesualdo Farias, representante da SESU/MEC na reunião setorial do dia 22, admitiu os cortes no orçamento das universidades, mas jogou nas costas das reitorias a gestão da crise. Conforme este secretário, os reitores são os responsáveis pelos atrasos de pagamento e por decidir o que irão manter com os parcos recursos. No dia 16 de julho o Comando Local de Greve protocolou ofício na reitoria da UFMS e na Pró-Reitoria do Planejamento solicitando reunião para colher informações quanto ao orçamento da UFMS para 2015, as áreas atingidas pelos cortes, o número de terceirizados e as formas dos contratos com as empresas de terceirização. O secretário da reitoria respondeu que uma provável reunião só ocorreria após o fim das férias da Reitora. Argumentamos que o movimento grevista quer diálogo com a reitoria como órgão administrativo da UFMS, e não necessariamente com a pessoa da reitora. Da mesma forma, a Pró-Reitora de Planejamento, após confirmar a reunião para o dia 22, recuou e disse que só poderá nos atender após o retorno da Reitora. Na avaliação construída na assembleia de hoje, salienta-se que esse posicionamento da administração da UFMS só reforça a veia autoritária e centralizadora da reitoria. Como forma de publicizar o descontentamento do movimento com a falta de diálogo com a administração da UFMS, em especial com a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação que tem ameaçado docentes e discentes com o corte de bolsas, a assembleia aprovou uma nota de repúdio à PREG (veja em outro post). Os presentes aprovaram, também, o convite ao diretor eleito do CPTL para participar da assembleia do dia 05 de agosto, para informar sobre o orçamento do campus.

NOTA DE REPÚDIO À PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DA UFMS

À Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da UFMS (PREG/UFMS) NOTA DE REPÚDIO Os docentes, discentes e técnico-administrativos do Campus de Três Lagoas, em greve desde 17/06/2015 por melhores condições de trabalho, por investimento público na educação pública, por infraestrutura nas universidades e plano de carreira, manifestam repúdio às ações autoritárias da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da UFMS que tem baixado normas, via Comunicados Internos, sem ouvir os conselhos consultivos ou deliberativos, e desrespeitando as deliberações do movimento grevista. Em CI datada de 25/06/2015 a Pró-Reitoria ameaça cortar as bolsas dos membros dos grupos PET que suspenderem as atividades no período de greve, sem ao menos cogitar da impossibilidade de desenvolvimento das atividades dos grupos em vista da paralisação não só dos docentes, mas também dos técnico-administrativos e discentes. A mesma vontade não se vê por parte da Pró-Reitoria em denunciar e defender o Programa de Educação Tutorial que sofre com o atraso constante das bolsas (a de maio foi paga somente no dia 18 de julho) e do custeio para manutenção dos grupos. Da mesma forma, a Pró-Reitoria não se movimenta com a mesma determinação para equipar os Grupos PET como contrapartida da Instituição para o Programa. Essa falta de atitude para com a defesa dos programas na UFMS também é sentida no caso do PIBID que sofre com o corte de verbas por parte do MEC e com a ameaça recente de suspensão de parte dos Programas, fazendo com que, por todo o país, ocorressem mobilizações, com palavra de ordem “Fica PIBID” . Outra medida da PREG, que fora baixada via CI de 17/07/2015, é o cancelamento do seguro de acadêmicos matriculados em Estágio Obrigatório. Mais uma vez a Pró-Reitoria nem ao menos cogitou ouvir os conselhos e os Comandos de Greve da UFMS que têm parâmetros em seus comitês de ética para assegurar atividades essenciais, como no caso dos estágios. As reivindicações gerais do movimento de greve não deveriam ser tomadas como contrapostas à administração da Universidade, uma vez que, por meio de suas ações, denunciam o corte drástico imposto pelo MEC ao orçamento da UFMS, ao mesmo tempo em que tem em sua pauta a exigência de mais investimentos. Todavia, a intransigência da administração em ouvir e solucionar os problemas internos, especialmente a falta de democracia, originou uma pauta local que exige da Reitoria e de Pró-Reitorias a reconstituição de fóruns colegiados deliberativos para coibir o autoritarismo, além de clareza nos investimentos dos recursos. Três Lagoas-MS, 23 de julho de 2015 Comando Local de Greve da UFMS/CPTL

terça-feira, 21 de julho de 2015

ASSEMBLEIA DIA 23 DE JULHO

O Comando Local de Greve do CPTL convoca todos para ASSEMBLEIA GERAL. Data e hora: 23/07 (quinta-feira), 13:30 Local: Auditório da Unidade VI Pauta 1) Informes do CLG 2) Avaliação da reunião do dia 20/07 dos SPF com o MPOG 3) Avaliação da reunião do dia 22/07 do ANDES-SN com o MPOG 4) Avaliação das reuniões (dos dias 16 e 22/07) do CLG (ADLeste, ADUFMS e DCE) com a Pró-Reitoria de Planejamento 5) Atividades 6) Diversos

terça-feira, 14 de julho de 2015

ASSEMBLEIA GERAL DIA 15/07

O Comando Local de Greve do CPTL convoca todos para ASSEMBLEIA GERAL. Data e hora: 15/07, 13:30 Local: Auditório da Unidade VI Pauta 1) Informes do CLG 2) Eleição de delegado ao 60 CONAD 3) Eleição de delegados ao CNG para o período de 30 de julho à 08 de agosto 4) Comitê de Ética 5) Dia nacional contra os cortes da Educação: atividade na Reitoria 6) Atividades: Caldo da greve, Caravana à Brasília (22/7) 7) Diversos

segunda-feira, 13 de julho de 2015

FESTIVAL DE CALDOS DA GREVE

Convidamos tod@s para o FESTIVAL DE CALDOS DA GREVE, atividade do CLG do CPTL para divulgação e arrecadação de Fundo de Greve. Será no dia 20 de julho, às 19hs, na sede da ADUFMS de Três Lagoas (R. Luís Corrêa da Silveira, 1665 - Jardim Alvorada - atrás da AABB). O valor é fixo e serve à vontade Comunidade em geral: $15,00 reais Estudantes pagam $ 10,00 reais. Leve sua cumbuca.

sábado, 4 de julho de 2015

RUMO À BRASÍLIA

A caravana de estudantes e professores da UFMS Campus de Três Lagoas está preparando a bagagem, as faixas e uniforme (veja fotos) para manifestação em Brasília, no dia 07, no MEC e no MPOG. Os estudantes e professores irão se encontrar com dezenas de outras caravanas, para cobrar do Ministro da Educação "Negociação já" para a pauta das entidades da educação federal. Em frente ao MPOG estarão reunidos no momento da audiência marcada entre as entidades e o Ministério. No dia 06 haverá um seminário sobre "Cortes e investimentos na educação pública". O ato está sendo organizado pelo ANDES-SN, FASUBRA, SINASEFE, ANEL e Esquerda da UNE

Manifesto do Comando Nacional de Greve e Mobilização do Fórum das Entidades Nacionais dos SPF

Os sucessivos ataques do governo aos direitos trabalhista, cortes orçamentários nos serviços públicos e a intensificação dos processos de privatização e terceirização foi coroado com uma proposta de “reposição salarial” de 21% dividido em quatro anos a partir de 2016 até 2019 para os SPF, não levando em consideração a atual perda causada pelo último reajuste concedido de forma plurianual e a inflação de 2015 que já é projetada em 10%, além de não apresentar nenhuma resposta para o restante da nossa pauta. Na apresentação da sua proposta o governo não escondeu seu real objetivo: rebaixar o impacto dos salários dos servidores públicos federais para o índice de 4% do PIB, para aumentar o superávit primário e garantir assim os quase 3 bilhões de reais que são repassados diariamente aos banqueiros do nosso país a título do pagamento dos serviços da dívida pública. Em reunião Ampliada dos SPF está proposta foi enfaticamente rechaçada, pelo seu caráter plurianual em um cenário totalmente imprevisível e por não aceitarmos a condição de responsáveis pela crise existente no nosso país. O Fórum dos SPF tem realizado uma série de atividades desde o início da Campanha Salarial Unificada de 2015, quando protocolamos nossa proposta no MPOG, em 25 de fevereiro desde ano, buscando efetiva negociação com o governo federal. Somente quatro meses depois o governo apresentou uma proposta, que no lugar de reajustar confisca os salários dos SPF nos próximos quatro anos em mais de 20%, isto se as previsões inflacionárias do governo se concretizarem, algo que não vem ocorrendo nos últimos anos. Hoje existe um Comando Nacional de Mobilização e Greve dos SPF – CNMG-SPF, construído em reunião ampliada dos SPF de todo o Brasil, realizada no dia 28 de junho, em Brasília-DF. O CNMG-SPF tem a responsabilidade de intensificar e organizar as mobilizações das entidades representativas dos SPF, deixando claro ao governo que queremos resposta efetivas aos oitos principais pontos de pauta da Campanha salarial Unificada 2015. O descaso do governo com a nossa Campanha salarial 2015 tem obrigado as entidades a se mobilizarem, já temos três entidades nacionais em greve (FASUBRA, ANDES-SN e FENAJUFE) e as demais entidades discutem nas suas instâncias de deliberação a construção da greve unificada dos SPF, a instalação do CNMG-SPF representa a intensificação da luta em defesa da nossa pauta de reivindicação.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

ASSEMBLEIA DO DIA 02 DE JULHO

Em assembleia realizada no dia 01 de julho, às 13:30, no Campus II da UFMS de Três Lagoas, os professores por unanimidade não aceitaram a proposta do Governo de reajuste salarial. Os presentes também criticaram a resposta do Ministério da Educação à reunião do dia 23 de junho entre o Comando Nacional de Greve e o Ministério em Brasília. Na avaliação do movimento grevista, o governo insiste em não discutir com profundidade pontos de pauta como infraestrutura nas universidades, investimento, abertura de concurso e Plano de Carreira. Na contramão do que exigem os docentes, o governo cortou 9 bilhões dos recursos para a educação pública, ao mesmo tempo em que aumentou os repasses para as faculdades particulares via FIES. Por unanimidade, também, os presentes decidiram continuar a greve por tempo indeterminado. No dia 07 de julho professores, alunos e técnico-administrativos do CPTL/UFMS irão para Brasília participar de ato público e acompanhar a mesa de negociação com o Ministério do Orçamento e Gestão (MPOG).

CARAVA À BRASÍLIA

Entidades realizam Caravana Nacional em Defesa da Educação Pública no dia 7 Antes, no dia 6, acontecerá Reunião da Educação Federal ANDES-SN, Fasubra, Sinasefe, Anel e Oposição de Esquerda da UNE se reuniram nesta quarta-feira (1), na sede do Sindicato Nacional em Brasília (DF), para organizar os últimos detalhes dos dois grandes eventos da educação pública na próxima semana: a Caravana Nacional em Defesa da Educação Pública, que ocorrerá dia 7, e a Reunião da Educação Federal, que acontece no dia anterior. As duas atividades fazem parte da grande mobilização da educação federal contra os cortes orçamentários e por mais investimentos públicos na educação pública. Para os docentes federais, em greve há 34 dias, elas têm um caráter especial, pois representam a unidade na luta entre a categoria e os demais membros da comunidade acadêmica em um grande ato nacional. A Caravana Nacional em Defesa da Educação Pública tem sua concentração marcada para às 9h do dia 7 de julho, em frente à Catedral de Brasília, na Esplanada dos Ministérios. De lá, os manifestantes seguirão rumo ao Ministério da Educação (MEC), onde demandarão audiência com o ministro Renato Janine Ribeiro para pedir a reversão dos cortes orçamentários e mais investimentos. O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fórum dos SPF) se somará à manifestação. Em seguida, a caravana seguirá até o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), onde, às 14h, os servidores federais terão mais uma reunião para discutir sua pauta de reivindicações. A diretoria do ANDES-SN ressalta a importância da categoria se organizar para estar em Brasília durante os dois dias e pressionar o governo federal para reverter os cortes na educação pública e negociar com os SPF. As regionais do ANDES-SN, articuladas com as seções sindicais, estão empenhadas na construção da caravana e devem ser contatadas para mais informações. Reunião da educação federal A Reunião da Educação Federal ocorrerá no dia 6 de julho, a partir das 9h, no Brasília Imperial Hotel. Pela manhã haverá uma mesa de conjuntura com falas das entidades organizadoras. Pela tarde os presentes se dividirão em grupos de trabalho para debater a situação da educação pública e, especialmente, os cortes orçamentários. Em seguida, haverá um repasse dos debates dos grupos e a aprovação de um manifesto – que será lançado no dia seguinte, durante a caravana.