quarta-feira, 19 de setembro de 2012

VAMOS CONTINUAR JUNTOS

O comando local de greve agradece os mais de 30 mil acessos até aqui. Convidamos a tod@s a continuarem a acessarem nosso blog para mantermos o debate sobre a melhoria das condições de ensino, pesquisa e extensão da nossa UFMS. Manteremos o espaço para discutirmos nosso problemas e discutirmos soluções. A luta não termina aqui! Comando Local de Greve

COEG divulga novo calendário letivo: AULAS DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2012 RECOMEÇAM AMANHÃ (20 de setembro)

Informações do site na UFMS; O Conselho de Ensino de Graduação da UFMS (COEG) se reuniu hoje (18) e definiu calendário de reposição de aulas do primeiro e do segundo semestre letivo de 2012. As aulas de reposição, referentes ao primeiro semestre, terão início no dia 20 de setembro e serão encerradas no dia 10 de outubro, totalizando 18 dias letivos. O período de rematrícula online para o segundo semestre letivo de 2012 acontecerá nos dias 16 e 17 de outubro e a confirmação presencial nos dias 18 e 19 de outubro. No dia 22 de outubro a Universidade dará início ao segundo semestre letivo. Exceção - Para os câmpus de Chapadão do Sul, Naviraí, Nova Andradina e Ponta Porã, o período de rematrícula online para o segundo semestre letivo de 2012 será nos dias 24 e 25 de setembro e a confirmação presencial ocorrerá nos dias 27 e 28 de setembro. O início do segundo semestre letivo de 2012, para estes câmpus será no dia 1 de outubro. As aulas do segundo semestre letivo de 2012, para todos as Unidades da UFMS, serão encerradas no dia 16 de março de 2013.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Saiu no UOL: Reposição de aulas em universidade pode ir até 2015

São Paulo - Com o fim da greve nas universidades federais decretado no domingo (16) pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), a preocupação dos alunos e professores agora é com a reposição de aulas e o estabelecimento do novo calendário acadêmico. Algumas universidades admitem que o ano letivo se estenderá até abril de 2013. Em um caso, na Federal do ABC, é possível que a normalização só aconteça em 2015. FIM DA GREVE NAS FEDERAIS "Mostramos como as universidades estão sucateadas", diz presidente do sindicato Sindicato vai pressionar parlamentares por mudanças no PL da carreira docente Após quase quatro meses, professores de universidades federais encerram greve Segundo levantamento do Ministério da Educação (MEC), 13 das 59 universidades federais do País ainda não finalizaram a greve. Mesmo com o enfraquecimento do comando nacional de greve, com a retomada das atividades nas universidades nas últimas semanas, o movimento alcançou ontem quatro meses de duração. A paralisação chegou a atingir 57 das 59 federais do País. Na nota divulgada no domingo (16), o Andes informa que vai encaminhar a suspensão unificada da greve nacional às instituições de ensino durante esta semana. "Majoritariamente, as assembleias locais apontaram para uma suspensão do movimento grevista até a próxima sexta-feira", afirma a presidente do Andes, Marinalva Oliveira. Segundo a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), a retomada das atividades nos câmpus deverá ser garantida por todas as universidades. Em nota, o MEC informa que o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, vai se encontrar nesta terça-feira com representantes dos reitores para definir a aplicação do novo calendário. A pasta vai acompanhar a volta das atividades acadêmicas e fiscalizar a reposição das aulas. "A greve foi um desastre para alunos e professores, pois paralisou o trabalho e interrompeu os cursos", afirma o sociólogo Simon Schwartzman, presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets). De acordo com o Projeto de Lei 4.368/2012, encaminhado ao Congresso pelo Ministério do Planejamento em 31 de agosto, foi assegurado à categoria um aumento entre 25% e 40%, além da redução do número de níveis de carreira de 17 para 13. O impacto no orçamento chega a R$ 4,2 bilhões. Sobre o PL, o Andes critica a falta de critérios mais definidos para a progressão na carreira e outros itens referentes à avaliação externa. A entidade afirma que esse ponto afeta diretamente a autonomia universitária de cada instituição. São Paulo Mesmo reiniciando as aulas na segunda-feira (17), a Universidade Federal do ABC (UFABC) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) ainda não definiram o novo calendário acadêmico. A UFABC vai ter uma posição definitiva apenas no dia 26 de setembro, enquanto o Conselho de Graduação da Unifesp vai se reunir na quarta-feira (19). "Nós vamos ter de estender essa reposição por cerca de dois, talvez três anos, porque não é possível repor mais de três meses de aula durante um único ano, não há folga suficiente", afirma o reitor da UFABC, Helio Waldman. A Universidade Federal de São Carlos, no entanto, já estabeleceu que as atividades do segundo semestre vão se estender até o dia 9 de fevereiro do ano que vem. As datas do primeiro semestre de 2013 ainda não estão definidas. No Rio de Janeiro, somente duas universidades federais no Estado estabeleceram novo calendário acadêmico, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde as atividades foram retomadas na semana passada, e a Universidade Federal do Estado do Rio (UniRio). Os conselhos das Universidades Federal Rural (UFR) e da Fluminense (UFF) ainda não definiram as novas datas. Na UFRJ, o período letivo termina em 13 de outubro. O semestre subsequente será entre 15 de outubro e 16 de março de 2013. Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), foi determinado que as aulas do segundo semestre terminarão até o dia 16 de janeiro de 2013. Na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), como 90% dos cursos de graduação já haviam encerrado o primeiro semestre quando teve início a greve, ficou estabelecido que esse primeiro semestre terá de ser finalizado até 5 de outubro. O segundo semestre tem encerramento marcado para 16 de fevereiro de 2013. No caso da Federal de Pernambuco (UFPE), somente em dois anos o calendário de aulas será normalizado. As aulas do primeiro semestre da UFPE serão repostas até o final de outubro. O segundo semestre tem início no dia 3 de dezembro e será encerrado no fim de abril. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo. *Colaboraram Clarissa Thomé, Angela Lacerda e Marcelo Portela; Fernando Otto e Gustavo Foster Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2012/09/18/reposicao-de-aulas-em-universidade-pode-ir-ate-2015.htm

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

SUSPENSÃO NACIONAL DA GREVE: NOTA À COMUNIDADE ACADÊMICA

1. Em ASSEMBLEIA GERAL, a ADLeste – S. Sind./ANDES-SN, no dia 17 de setembro de 2012 (segunda-feira), às 14 horas, na Unidade I do CPTL, com pauta previamente anunciada em convocação, decidiu pela SUSPENSÃO UNIFICADA DA GREVE NACIONAL dos docentes das Instituições Federais de Ensino. A partir de hoje, A ADLeste entra em fase de elaboração de formas de recepção dos alunos no retorno e de continuidade da luta pelas suas reivindicações. 2. Com a comunicação oficial da decisão da suspensão da greve aos dirigentes da UFMS o restabelecimento das aulas depende da reorganização do calendário acadêmico pelas instâncias da Universidade para garantir a legalidade em suas múltiplas formalidades e registros. Comando Local de Greve da ADLeste S.Sind.

Sobre a suspensão da greve e o reinício das aulas

Prezad@s: Conforme anunciado pela grande imprensa o ANDES-SN, seguindo indicação de seus delegados que representam suas bases decidiram suspender a maior greve da história dos professores universitários no Brasil. Hoje, as 14 horas a assembleia da ADLESTE definirá data específica para o retorno as aulas em Três Lagoas, Nova Andradina e Chapadão do Sul. Lembro a tod@s que o que será retomado no próximos dias serão as aulas do 1º semestre de 2012. Caberá ao Conselho de Ensino de Graduação (COEG) a redefinição das datas das matrículas e a recomposição do calendário acadêmico de 2012. Aguardem novas informações.

domingo, 16 de setembro de 2012

Brasil aumenta investimento em educação, mas ainda não alcança médias da OCDE

Mesmo sendo um dos países que mais aumentaram os gastos com educação entre os anos 2000 e 2009, o Brasil ainda não investe o recomendado do PIB (Produto Interno Bruto) em educação e está longe de aplicar o valor anual por aluno indicado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), com base na média dos países membros. Os dados fazem parte do relatório sobre educação divulgado nesta terça-feira (11) pelo órgão. Os gastos por aluno na educação primária e secundária cresceram 149% entre 2005 e 2009, mas o Brasil ainda está entre os cinco países que menos investem por aluno, entre os avaliados pela OCDE. Enquanto no ensino pré-primário o Brasil investiu US$ 1,696 (dólar americano) por aluno, a média dos países da OCDE foi de US$ 6,670; no ensino primário o país gastou US$ 2,405 e a média da OCDE foi US$ 7,719; com a educação secundária o investimento brasileiro foi de US$ 2,235 e a média dos países da OCDE foi de US$ 9,312. Já no ensino superior houve uma diminuição de 2% dos gastos públicos por estudante - com isso, o Brasil fica em 23º lugar de uma lista com 29 países. Apesar de estar abaixo do recomendado, o investimento público total em educação no Brasil passou de 10,5% em 2000 para 16,8% em 2009. Nesse quesito, o país é o 4º em um ranking de 32 países avaliados – atrás somente de Nova Zelândia, México e Chile. PIB A porcentagem do PIB brasileiro que vai para educação também está abaixo da média da OCDE: o Brasil investe 5,55% do PIB no setor, quando o recomendado é 6,23%. O PNE (Plano Nacional da Educação), aprovado na Câmara e que segue agora para o Senado, prevê o investimento de 10% do PIB em educação. Segundo a OCDE, 4,23% do PIB brasileiro é investido em ensino primário e secundário – acima da média de 4% definida pelo órgão. No ensino superior, entretanto, o Brasil investe apenas 0,8%, sendo o 4º país que menos gasta nesse nível de ensino. Já com pesquisa e desenvolvimento o Brasil apresenta o menor gasto entre 36 países avaliados: somente 0,04% dos investimentos em educação são para o setor. O relatório destaca a evolução da porcentagem do PIB brasileiro investido em educação: "Em 1995, o Brasil investiu 3,7% do seu PIB em educação, em comparação com a média da OCDE de 5,6%. Enquanto o nível de investimento caiu um pouco em 2000, no Brasil (para 3,5%) e nos países da OCDE como um todo (5,4%), até 2005 o Brasil conseguiu aumentar seu investimento em educação para 4,4% do PIB (a média da OCDE, que ano foi de 5,7%), e em 2009 o nível subiu para 5,5% do PIB no Brasil, enquanto a média da OCDE chegou a 6% e, entre os países do G20, 5,7%". Errata: Brasil não alcança médias da OCDE OCDE A OCDE é uma organização internacional para cooperação e desenvolvimento dos países membros. Fazem parte da OCDE: Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Coréia, Luxemburgo, México, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos. O relatório "Education at a Glance 2012" ("Olhar sobre a Educação") analisa os sistemas de ensino dos 34 países membros da OCDE, bem como os da Argentina, Brasil, China, Índia, Indonésia, Rússia, Arábia Saudita e África do Sul. A OCDE também é responsável pela aplicação e divulgação dos resultados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos). Fonte: http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/09/11/brasil-aumenta-investimento-em-educacao-mas-ainda-nao-alcanca-medias-da-ocde.htm

sábado, 15 de setembro de 2012

LEGADO DA GREVE: A APATIA FOI ROMPIDA. ESTAMOS DESPERTOS NA LUTA.

Prezad@s: Em quase três meses de greve, sentimo-nos recompensados pelo movimento que estamos fazendo. Notem que adicionamos um subtítulo ao nosso blog: ADLESTE filiado ao ANDES SN. É dessa sentimento de pertencimento a um todo que surgiu nossa força para lutarmos até aqui. Seguiremos com o mais revolucionário de todos os sentimentos: SOLIDARIEDADE àqueles a quem devemos servir: nossos alunos em particular e à sociedade em geral. Somos SERVIDORES e não SUBMISSOS! Conseguimos mostrar que um grupo mobilizado pode fazer diferença e tirar pessoas do marasmo do imobilismo. Diriam alguns que se trata de neutralidade. Não é! Ficar neutro é uma posição. Posição de quem não se importa com o que possa acontecer. Nós não somos assim, nos importamos com a educação de nossos alunos, com o futuro de nossos filhos e netos. A ADLESTE desde Três Lagoas, Nova Andradina e Chapadão mostraram-se vanguarda no movimento: puxamos a greve na UFMS e descobrimos velhos e novos companheiros em vários campi da UFMS. Abaixo o imobilismo pelego da ADUFMS que tem que ser tomada de assalto por seus verdadeiros donos: os professores da UFMS. Nossa greve é histórica pelos desdobramento que virão a partir de nossa mobilização que não para por aqui. A apatia foi rompida! A UFMS continuará a ser passada a limpo. Estamos despertos e na luta! Prof. Lourival dos Santos (História/CPTL)

OCDE constata a queda no investimento do ensino superior

Pesquisa divulgada nessa terça-feira (11) pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), na França, comprova o que o ANDES-SN vem denunciado há muito tempo: ao mesmo tempo em que ampliou as vagas no ensino superior, o governo reduziu os gastos. Os números mostram que de 2000 a 2009 o investimento brasileiro em universidades caiu 2% e não acompanhou o crescimento de 67% do número de alunos. “Isso mostra uma das razões que levou os docentes à greve, pois mostra que a expansão das vagas está se dando em cima da sobrecarga dos professores, com a precarização das condições de trabalho”, argumenta a presidente do ANDES-SN, Marinalva Oliveira. De acordo com a pesquisa da OCDE, em um grupo de 29 países o Brasil ocupa o 23º lugar de investimentos no ensino superior. O estudo mostra que foi investido em média 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) nessa etapa de ensino, que coloca o país como o quarto pior da lista. O resultado é ainda mais precário em pesquisa e desenvolvimento, área em que o Brasil é o pior de uma lista de 36 países, com 0,4% do PIB investido. O problema, adverte o autor da pesquisa, Andreas Schleicher, diretor adjunto da OCDE para Educação, é que o ensino superior exerce um papel econômico determinante no Brasil. De acordo com a OCDE, o mercado de trabalho nacional é o que apresenta a maior diferença entre quem conclui e quem não conclui a faculdade. Além de enfrentar um desemprego menor, quem tem curso superior ganha salários melhores. Para Nelson Cardoso Amaral, professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), a queda do investimento no ensino superior deve ser vista em relação ao aumento do número de matriculados. "Houve um aumento do investimento bruto, até por conta do Reuni (programa de expansão do ensino superior do governo Lula). Isso foi bom, porque muitos chegaram ao ensino superior. O problema é que os valores gastos não foram suficientes. Isso precisa ser cuidado, porque não podemos deixar a qualidade cair." Já a diretora-executiva da ONG Todos pela Educação, Priscila Cruz, afirmou que o país deve melhorar o ensino básico, sem abrir mão do ensino superior. “Um País com o sexto maior PIB não pode retroceder. Isso teria implicações no potencial de inovação, na competitividade e no mercado de trabalho. E se o acesso for no mercado bilionário de instituições privadas com qualidade ruim, continuaremos lanterninhas no ensino superior”, defendeu. Para o ANDES-SN, a pesquisa da OCDE também mostra ser necessário a aplicação imediata dos 10% do PIB em educação. “Está claro que o Brasil precisa investir mais para termos uma educação pública de qualidade”, afirma Marinalva Oliveira.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Deliberação da assembleia de professores de 11 de setembro

Prezados professores, a assembleia convocada pela ADLeste S. Sind., realizada no dia 11/09/2012, às 8:30hs, na Unidade I da UFMS, Campus de Três Lagoas, deliberou o seguinte: 1) Suspensão da greve, de forma unificada nacionalmente, com indicativo de data para o dia 17/09/2012. 2) Nova assembleia dia 17/09, às 14hs. Convocamos todos os docentes para a próxima assembleia, dia 17/09, às 14hs, na Unidade I do CPTL. Saudações sindicais e universitárias. Diretoria da ADLeste-S.Sind (2011-2013)

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

CLG MANTÉM GREVE E ATENDE À LIMINAR DO MPF

À comunidade universitária da UFMS dos campi de Três Lagoas e Paranaíba. O Comando Local de Greve comunica que está recorrendo judicialmente para suspender a liminar impetrada pelo Ministério Público Federal e Justiça Federal contra o direito de greve. Quando do início do movimento grevista no Campus de Três Lagoas em 12 de junho, o Comando Local solicitou à Reitoria e à Direção de Campus a indicação das atividades essenciais que não poderiam ser paralisadas. Ao não receber respostas a essa solicitação, definiu-se em assembleia as atividades essenciais. Portanto, discordamos da Ação movida por agentes externos à Universidade que, por não compreenderem o funcionamento interno da instituição, tentam forçar o retorno às aulas apesar do calendário acadêmico se encontrar, no presente momento, suspenso o que significa, dentre outras coisas, que não temos nenhum aluno matriculado no último semestre de qualquer curso. Salientamos que obedeceremos à liminar na forma estrita que se impõe, até que se consiga a suspensão da mesma, conforme segue: - Retorno temporário das aulas para as disciplinas do 7º semestre nos cursos que têm a duração de 8 semestres (ou 4 anos); - Retorno temporário das aulas para as disciplinas do 9º semestre nos cursos que têm a duração de 10 semestres (ou 5 anos). Continuamos no movimento de greve nacional. Convidamos a comunidade a participar das assembleias semanais. Comando Local de Greve da ADLeste Três Lagoas-MS, 06 de setembro de 2012 Nossos direitos cabem no papel. Em nossas mãos cabe a conquista. Diretoria da ADLeste-S.Sind (2011-2013)

CICLO DE PALESTRAS DIVERSIDADE ETNICORRACIAL DIA 13 DE SETEMBRO 19 HORAS

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

3ª carta do Comando Estadual de Greve aos docentes da UFMS

Estamos em greve. É um fato. Também é um fato que é a mais longa greve da história dos professores das universidades federais. Desde o dia 17 de maio, quando foi deflagrada a greve, ocorre um embate entre forças divergentes (ANDES-SN e PROIFES-Federação) no interior da categoria e também, no caso do ANDES, com o governo, já que o PROIFES mostrou sua face governista. Dirigimo-nos a todos, neste momento, com o entendimento de que, somente com unidade, ainda que não de forma consensual, poderemos continuar a luta contra o projeto de sucateamento e precarização das relações de trabalho nas Universidades Federais. Isto deve ocorrer na greve e para além da greve. É, entretanto, no âmbito da greve, e em seu processo histórico de amadurecimento que conseguimos, na UFMS, conhecer, dialogar, até mesmo divergir, e também encaminhar questões entre nós, professores, antes amargamente contidas e sufocadas. Um dos principais responsáveis, por incrível que possa parecer, pela ausência dos debates em torno das relações de trabalho é, contraditoriamente, exatamente o fórum mais adequado: o sindicato (nesse caso, a ADUFMS por meio de sua direção). O momento nacional é de reflexão sobre a greve. A justeza das reivindicações dos professores (trabalhadores) em greve choca-se, por vezes, com o pragmatismo em torno de ganhos, datas e prazos, e também de legislações. Sabemos que as questões pragmáticas são determinações humanas e que, portanto, passíveis de alterações a partir das necessidades concretas da sociedade. Dessa forma, torna-se indispensável pesarmos os custos das decisões a tomar, sejam elas quais forem. Algumas universidades optaram pela saída do movimento grevista, ainda que apontassem a necessidade de se manter a luta, mesmo após a saída do movimento. Mesmo nestas, a votação foi apertada, em oposição ao ocorrido no início e decorrer da greve, quando as votações eram, senão unânimes, ao menos por maioria esmagadora. Na semana passada, a maioria das universidades deliberou pela manutenção da greve em suas assembleias docentes (53 universidades federais permanecem em greve). Também foi o caso da UFMS, embora haja exceção em dois campi. Temos, no entanto, verificado a necessidade de compreensão da dinâmica do movimento grevista na atual fase. Por isso, solicitamos a todos os docentes a leitura atenta dos relatos que seguem sobre as diferentes assembleias realizadas entre os dias 27 e 31 de agosto nos campi, desta Universidade, que permanecem em greve. Compreendemos que somente assim, com a participação e argumentação dos presentes e a consequente tomada de decisões, vamos fortalecer o movimento, ratificando que a assembleia docente é o espaço adequado para essa tomada de decisões. RELATO DAS ASSEMBLEIAS UFMS TRÊS LAGOAS (ADLeste – Seção Sindical do ANDES-SN) Os professores reunidos em assembleia convocada pela ADLeste – S.Sind. discutiram o seguinte ponto de pauta: “Avaliação do movimento grevista e encaminhamentos”. Deliberaram o que segue: 1) Indicativo de saída unificada da greve; 2) Continuidade da greve, até que se defina a data de saída a partir do Comando Estadual e do CNG; 3) Intensificação da discussão da pauta local, a partir de ações unificadas entre os campi da UFMS; 4) Nova assembleia, dia 04/09, às 9h. CORUMBÁ (assembleia de filiados e não filiados à ADUFMS-Sindical) Os professores do Câmpus do Pantanal reunidos em assembleia convocada pelo Comando Local de Greve discutiram o seguinte ponto de pauta: “Análise de conjuntura local e nacional da greve”. 1) Os presentes aprovaram por unanimidade uma moção de apoio à continuidade e intensificação da greve; 2) Busca de apoio do Senador Delcídio do Amaral e de parlamentares do estado de Mato Grosso do Sul no sentido de aprovar as modificações no PL sobre o plano de carreira; 3) Greve solidária: participação com uma barraca no evento da APAE; 4) Greve solidária: movimento coletivo de doação de sangue; 5) Promoção de um debate com os candidatos a prefeito de Corumbá para falar sobre educação no município. AQUIDAUANA (assembleia de filiados e não filiados à ADUFMS-Sindical) 1) Votação pelo fim do movimento grevista e retorno às atividades (18 votos favoráveis e 11 contrários); 2) Indicativo de assembleias simultâneas para o Comando Estadual de Greve e para a ADUFMS no decorrer da próxima semana (3 a 6/09) para definição do fim a greve; 3) Nenhum indicativo de data para o retorno (saída unificada na UFMS). COXIM (não realizou assembleia – permanece em greve) BONITO (não realizou assembleia – permanece em greve) PARANAÍBA (assembleia de filiados e não filiados à ADUFMS-Sindical) 1) Deliberação sobre a necessidade de se discutir uma saída unificada da greve. CAMPO GRANDE (assembleia de filiados e não filiados à ADUFMS-Sindical) – 29/08 1- Fez-se uma análise da conjuntura da greve 2- Os professores em sua maioria mostraram disposição para a continuidade da greve, o fortalecimento e intensificação. Há professores, no entanto, que encaminharam a necessidade de discutirmos o momento de saída da greve. Pelo horário já adiantado e o quórum diminuído em relação ao início da assembleia, a plenária optou pela possibilidade de discussão na assembleia da semana seguinte, marcada para quarta feira.

A GREVE CONTINUA: NOVA ASSEMBLEIA DIA 06 DE SETEMBRO

Em uma das maiores assembleias do movimento, os professores do CPTL debateram a conjuntura da greve e a solicitação da justiça federal sobre o retorno parcial dos alunos de 7º e 8º semestres. O setor jurídico do ANDES-SN está analisando a peça e nova assembleia foi marcada para dia 06 de setembro as 09 horas na Unidade I. A luta continua...

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Sobre a liminar da Justiça Federal determinando o retorno as aulas aos potenciais formandos

Prezad@S: Como divulgado na imprensa local, liminar da Justiça Federal determinou a retomada das aulas para os alunos matriculados em disciplinas do 7º e 8º semestres nos campi de Três Lagoas, Nova Andradina e Chapadão do Sul. A assessoria jurídica do ANDES está analisando a peça que ainda gera dúvidas. Pretendemos cumprir todas as determinações da justiça, assim que soubermos exatamente como. Na assembleia de amanhã (04 de setembro) deveremos ter um posicionamento mais claro. Por favor, aguardem! Informaremos, se for o caso, a data e o horário exato de eventual retorno as aulas. Assessoria de Comunicação do Comando Local de Greve do CPTL

sábado, 1 de setembro de 2012

EM ASSEMBLEIA PROFESSORES DO CPTL DECIDEM: GREVE CONTINUA POR TEMPO INDETERMINADO ACOMPANHANDO O CALENDÁRIO DE MOBILIZAÇÃO NACIONAL

Em assembleia, professores da UFMS/CPTL decidem que a greve continua em consonância com o movimento nacional e os demais campi da UFMS. Como é sabido, a greve é nacional e é nesse contexto que os professores se mobilizaram desde o início da greve em Três Lagoas no último dia 12 de junho. A data de 31 de agosto, prazo limite para que o Executivo envie ao Legislativo a proposta orçamentária para 2013, não é suficiente para que desistamos de nosso pleito, que sabemos justo, por plano de carreira digno e por condições de trabalho efetivas que resultem em melhores condições de ensino, pesquisa e extensão. A greve certamente terminará um dia, entretanto nosso movimento pela qualidade da universidade pública não cessará, nunca. O término da paralisação, quando ocorrer, deverá ser também em caráter unificado, acompanhando o calendário da mobilização nacional. Os professores decidiram ainda intensificar a negociação da pauta local junto a Reitoria e as direções dos campi.