terça-feira, 24 de julho de 2012

PROPOSTA DO GOVERNO: ANÁLISE DO COMANDO ESTADUAL DE GREVE DA UFMS

Segue trecho da análise do comando estadual da UFMS: Compreendemos que a proposta do governo, sinteticamente: A- Fere a autonomia das universidades; B- É ilegal porque fere a LDB; C- Compromete o equilíbrio da tríade Ensino-Pesquisa-Extensão e estimula o produtivismo; D- Impede a progressão, dadas as atuais condições de obtenção de títulos; E- Foi antidemocrática na forma como foi debatida e anunciada; F- Retrocede em relação à carreira atual; G- Desconsidera as discussões acumuladas sobre a reestruturação da carreira docente; H- Desnivela o reajuste salarial e aumenta a falta de isonomia e lógica entre níveis e classes; I- Dissocia e aumenta o desnivelamento, na composição salarial, entre ensino, pesquisa e extensão, e formação continuada do professor; J- Prioriza e restringe uma classe, de Professor Titular, impedindo e limitando, ao mesmo tempo, o acesso a essa classe pelo conjunto dos docentes; L- Proporciona o aprofundamento da falta de lógica e estética na estruturação da carreira docente, criando problemas de ordem ética na absorção da carreira, e entre os professores; M- Intensifica o produtivismo acadêmico; N- Não equipara trabalhadores ativos e aposentados; O- Não aprofunda a discussão conceitual sobre a carreira docente; P- Maquia o reajuste salarial proposto. Nos termos citados, os professores da UFMS deliberam por UNANIMIDADE que a proposta do governo, nos termos apresentados, foi rejeitada porque, dentre outros fatores, não atende aos anseios da categoria, retrocede em vários aspectos já vencidos na própria mesa de negociação, e só se concretizou devido à grande força do movimento grevista.

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