segunda-feira, 9 de julho de 2012

ENCONTRO DOS COMANDOS DE GREVE DO SETOR DA EDUCAÇÃO FEDERAL

Colegas, No sábado, 7 de julho, ocorreu o ENCONTRO DOS COMANDOS DE GREVE DO SETOR DA EDUCAÇÃO FEDERAL, no auditório do Hotel San Marco, em Brasília. Os comandos de greve do ANDES-SN, da FASUBRA, do SINASEFE e o Comando de Greve dos Estudantes estiveram presentes. A composição da mesa se deu pela presença de um representante de cada setor nos dois momentos dos trabalhos. Pela manhã deu-se uma análise da conjuntura. Depois das falas dos componentes da mesa ― a representante do ANDES-SN foi a Marinalva ― as intervenções dos participantes foram em grande quantidade e de muito boa qualidade. Fiz uma fala abordando as implicações da ameaça de corte de ponto nos seus aspectos políticos de susto, assédio e amedrontamento. Falei da guerra de (dês)informação externa e interna ao movimento, do uso da mídia e do diz-que-diz. Registrei as possibilidades de reação no nível de direção e na base. Lembrei o propósito de nosso campo de organizar pela base. Clamei pela necessidade da via sindical e popular para a circulação das orientações e para a tomada das decisões. Teci considerações sobre a concepção do trabalho docente, dos técnicos e do funcionalismo na conjuntura contemporânea. Evidentemente de forma resumida, em três minutos. No período da tarde nova mesa com a repetição da composição por comando já praticada na manhã, e com o Schuch representando o ANDES-SN, fazendo no meu entendimento uma exposição correta e brilhante sobre o tema, tratou-se da “Precarização do Trabalho e Ensino”. Depois das exposições, de um modo geral, muito qualificadas da mesa, ocorreu uma grande quantidade de intervenções, no geral, de boa qualidade. Falei, em três minutos novamente, sobre a unidade de ação entre professores e técnicos enquanto trabalhadores, e dos estudantes; e a importância dela. Considerei a hipótese, no momento chave da greve em aproximação, do governo chamar um dos setores para uma negociação separadamente, quando a unidade vai ser posta à prova. A condição para o início de negociações seria a exigência da unidade, sem a exclusão de setores. O encontro caracterizou-se, embora não formalmente, como um seminário na acepção própria da palavra, pela riqueza das discussões e semente desdobramentos nas lutas. Os temas foram discutidos, mas não foram objetos de deliberação conforme o previamente acordado. Abraços. Belon

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