quinta-feira, 23 de julho de 2015

NOTA DE REPÚDIO À PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DA UFMS

À Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da UFMS (PREG/UFMS) NOTA DE REPÚDIO Os docentes, discentes e técnico-administrativos do Campus de Três Lagoas, em greve desde 17/06/2015 por melhores condições de trabalho, por investimento público na educação pública, por infraestrutura nas universidades e plano de carreira, manifestam repúdio às ações autoritárias da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da UFMS que tem baixado normas, via Comunicados Internos, sem ouvir os conselhos consultivos ou deliberativos, e desrespeitando as deliberações do movimento grevista. Em CI datada de 25/06/2015 a Pró-Reitoria ameaça cortar as bolsas dos membros dos grupos PET que suspenderem as atividades no período de greve, sem ao menos cogitar da impossibilidade de desenvolvimento das atividades dos grupos em vista da paralisação não só dos docentes, mas também dos técnico-administrativos e discentes. A mesma vontade não se vê por parte da Pró-Reitoria em denunciar e defender o Programa de Educação Tutorial que sofre com o atraso constante das bolsas (a de maio foi paga somente no dia 18 de julho) e do custeio para manutenção dos grupos. Da mesma forma, a Pró-Reitoria não se movimenta com a mesma determinação para equipar os Grupos PET como contrapartida da Instituição para o Programa. Essa falta de atitude para com a defesa dos programas na UFMS também é sentida no caso do PIBID que sofre com o corte de verbas por parte do MEC e com a ameaça recente de suspensão de parte dos Programas, fazendo com que, por todo o país, ocorressem mobilizações, com palavra de ordem “Fica PIBID” . Outra medida da PREG, que fora baixada via CI de 17/07/2015, é o cancelamento do seguro de acadêmicos matriculados em Estágio Obrigatório. Mais uma vez a Pró-Reitoria nem ao menos cogitou ouvir os conselhos e os Comandos de Greve da UFMS que têm parâmetros em seus comitês de ética para assegurar atividades essenciais, como no caso dos estágios. As reivindicações gerais do movimento de greve não deveriam ser tomadas como contrapostas à administração da Universidade, uma vez que, por meio de suas ações, denunciam o corte drástico imposto pelo MEC ao orçamento da UFMS, ao mesmo tempo em que tem em sua pauta a exigência de mais investimentos. Todavia, a intransigência da administração em ouvir e solucionar os problemas internos, especialmente a falta de democracia, originou uma pauta local que exige da Reitoria e de Pró-Reitorias a reconstituição de fóruns colegiados deliberativos para coibir o autoritarismo, além de clareza nos investimentos dos recursos. Três Lagoas-MS, 23 de julho de 2015 Comando Local de Greve da UFMS/CPTL

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