sábado, 29 de agosto de 2015

PROFESSORES, ALUNOS E TÉCNICOS DA UFMS E DO IFMS PARTICIPAM DE ATOS EM BRASÍLIA

No dia 26 de agosto, às 15:30, partimos de ônibus para Brasília, para reforçar os atos convocados pelo Fórum dos SPF para o dia 27 e pelo ADNES-SN e o ME para o dia 28. Chegamos ao Minas Tênis Clube, lugar do alojamento, por volta das 7 horas do dia 27. Lá fomos recepcionados por companheiros do ANDES-SN que pediram para irmos direto ao MPOG, pois as caravanas que chegaram na madrugada haviam ocupado o Ministério e precisávamos reforçar o grupo. Depois de uma noite toda de viagem, não pestanejamos e atendemos ao pedido dos companheiros. Fomos ao MPOG e participamos do ato de trancamento das portas, com muita agitação e palavras de ordem. Ali mesmo tomamos café da manhã e almoçamos marmita. RESULTADO DA AÇÃO DO DIA 27 Com o prédio fechado, no fim da manhã uma comissão do Fórum dos SPF foi recebida em outro Ministério pela Secretaria de Relações do Trabalho (SRT/Mpog). O governo demonstrou, mais uma vez, inflexão na sua proposta de 21% escalonados em 4 anos. Todavia, a avaliação que o movimento faz é que a unidade dos SPF conquistou avanços, pois o governo já havia decretado o fim das negociações encaminhando cartas individuais aos sindicatos dos SPF dizendo que não negociaria mais. A conquista de reabertura da negociação, com reunião agendada para o dia 31/08, significa nova possibilidade. O representante do governo salientou, ainda, que o prazo para alteração da proposta de orçamento será estendido até o dia 11 de setembro. Deixamos o MPOG por volta das 13hs. Os docentes foram convocados pelo ANDES-SN para avaliação deste ato, o que se deu das 20:00 às 2 horas da madrugada na tenda armada na Esplanada. Em que pese as críticas à forma de desmobilização do ato, sem a consulta aos estudantes e professores que estavam cercando o Ministério, a sensação é que o ato foi bem sucedido ao conquistar um avanço, embora tímido. Na mesma plenária levantou-se proposta de ação para o dia 28. Os estudantes, alojados no Minas Tênis Clube, também fizeram plenária e participaram de festa da UnB. http://grevenasfederais.andes.org.br/2015/08/27/servidores-fecham-entradas-do-mpog-e-conquistam-reuniao-com-o-governo/ DIA 28 No dia 28 os professores e estudantes foram convocados para o ato no MEC às 10hs. Neste ato não contamos com as demais categorias dos SPF, o que não diminuiu o ânimo dos presentes. Fechamos a porta principal do MEC e cobramos reunião com o Ministro e a SESU. Fomos informados de que o Secretário da SESU e o Ministro não estavam em Brasília. No início da tarde, após o almoço em marmita, uma comissão de 2 representantes da diretoria do ANDES-SN e 2 estudantes foi recebida pela secretária interina (e assessores) da SESU/MEC. A comissão cobrou respostas às pautas protocoladas, informações sobre os cortes no orçamento e as vagas para concurso. Na reunião o MEC reconheceu que o corte de 9 bilhões impactou diretamente a manutenção das IFE. A representante da SESU disse que o corte recente de 1 bilhão não incidirá sobre as IFE. Na reunião ficou acertado, ainda, que a SESU encaminhará ao ANDES a lista detalhada das 9 mil vagas de concurso para docentes que o Ministério alega já estarem disponíveis. Outra reunião foi marcada para o dia 3 de setembro, com a presença do Secretário da SESU. Na saída do MEC houve repressão da PM aos estudantes que picharam a parede do Ministério com denúncias dos cortes no orçamento. Tentaram prender um jovem, mas não conseguiram em vista da intervenção de estudantes e professores, que receberam pancadas e spray de pimenta. A marcha seguiu pela avenida da Esplanada até a tenda, onde fizemos a avaliação do ato. O sentimento hegemônico na avaliação é que foi um ato também vitorioso, ao conquistar a agenda de reunião com a SESU, além de denunciar a falácia do Ministro da Educação de que recebe os comandos de greve. http://grevenasfederais.andes.org.br/2015/08/28/ato-unificado-de-docentes-e-estudantes-conquista-reuniao-com-mec/ Saímos fortalecidos para continuar a greve e construir ações efetivas para pressionar o governo e as reitorias para negociar de fato os eixos da pauta dos estudantes e professores.

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